Trump minimiza influência da China na América Latina
Buenos Aires, 30 nov (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou nesta sexta-feira a importância da influência política e econômica da China sobre a América Latina, ao afirmar que o país tem um problema com sua dívida e prever que os investimentos feitos por Pequim na região não irão funcionar.
Em entrevista concedida em Buenos Aires, onde participa da cúpula de líderes do G20, à "Voice of America", Trump disse que tem conhecimento sobre os investimentos que a China está fazendo nos países da América Latina e em outras regiões do mundo.
"Eu sei (dos investimentos), mas eles têm um problema de dívida e têm que pagar por essa dívida. Estão gastando uma quantidade tremenda de dinheiro", afirmou Trump.
"Se gosto (que eles invistam tanto na América Latina)? Provavelmente não, mas também sei que isso é muito caro para eles. E, em muitos lugares, as coisas não vão funcionar", analisou.
Nos últimos anos, a China liderou uma estratégia de aumentar sua influência global em blocos estratégicos, como África, América Latina e Oriente Médio. A tática é fortalecer a presença do país nas regiões por meio de alianças essencialmente econômicas, mas também, em alguns casos, parcerias políticas e militares.
No fim de 2017, a China acumulava uma dívida de 29,95 trilhões de iaunes (US$ 4,73 trilhões), o que representa 36,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Trump se reunirá amanhã com o presidente da China, Xi Jinping, um encontro muito esperado devido à possibilidade de os dois fecharem um acordo para acabar com a guerra comercial entre os países.
"Ele é um amigo meu, um bom homem, mas temos uma pequena disputa. Eles têm se aproveitado do nosso país durante muitos anos e eu não vou deixar que isso ocorra mais", ressaltou Trump na entrevista.
Mais cedo, Trump mostrou otimismo sobre a possibilidade de fechar um acordo com Xi na reunião de amanhã, mas na entrevista à "Voice of America" voltou a adotar um tom de ameaça contra a China, sugerindo que pode dobrar as atuais taxas impostas à importação de produtos chineses.
Em entrevista concedida em Buenos Aires, onde participa da cúpula de líderes do G20, à "Voice of America", Trump disse que tem conhecimento sobre os investimentos que a China está fazendo nos países da América Latina e em outras regiões do mundo.
"Eu sei (dos investimentos), mas eles têm um problema de dívida e têm que pagar por essa dívida. Estão gastando uma quantidade tremenda de dinheiro", afirmou Trump.
"Se gosto (que eles invistam tanto na América Latina)? Provavelmente não, mas também sei que isso é muito caro para eles. E, em muitos lugares, as coisas não vão funcionar", analisou.
Nos últimos anos, a China liderou uma estratégia de aumentar sua influência global em blocos estratégicos, como África, América Latina e Oriente Médio. A tática é fortalecer a presença do país nas regiões por meio de alianças essencialmente econômicas, mas também, em alguns casos, parcerias políticas e militares.
No fim de 2017, a China acumulava uma dívida de 29,95 trilhões de iaunes (US$ 4,73 trilhões), o que representa 36,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Trump se reunirá amanhã com o presidente da China, Xi Jinping, um encontro muito esperado devido à possibilidade de os dois fecharem um acordo para acabar com a guerra comercial entre os países.
"Ele é um amigo meu, um bom homem, mas temos uma pequena disputa. Eles têm se aproveitado do nosso país durante muitos anos e eu não vou deixar que isso ocorra mais", ressaltou Trump na entrevista.
Mais cedo, Trump mostrou otimismo sobre a possibilidade de fechar um acordo com Xi na reunião de amanhã, mas na entrevista à "Voice of America" voltou a adotar um tom de ameaça contra a China, sugerindo que pode dobrar as atuais taxas impostas à importação de produtos chineses.
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