Ministro pró-Brexit alerta que veto a acordo de May pode levar a referendo
Londres, 2 dez (EFE).- O ministro do Meio Ambiente do Reino Unido, Michael Gove, um dos principais defensores do Brexit no referendo de 2016, fez um alerta aos deputados da Câmara dos Comuns que rejeitar o acordo proposto pela primeira-ministra, Theresa May, pode levar à convocação de uma nova consulta popular.
Em entrevista a um programa da emissora "BBC", Gove saiu em defesa de May e disse que as alternativas ao acordo de May são deixar a União Europeia (UE) sem pacto ou até seguir no bloco.
"Existe um risco real que, se rejeitarmos esse acordo, haja uma maioria na Câmara dos Comuns favorável a um segundo referendo", alertou Gove, em uma mensagem direta aos correligionários do Partido Conservador, liderado por May, que pretendem se rebelar na votação.
Gove reconheceu que será difícil que May consiga a aprovação do acordo com a União Europeia no parlamento britânico, mas pediu que os deputados não deixem que "o melhor seja inimigo do bom".
Perguntado se May deveria renunciar se perder a votação, o ministro respondeu categoricamente que não.
O Partido Trabalhista, que lidera a oposição, anunciou hoje que apresentará uma moção de censura contra o governo se o acordo for rejeitado. A medida pode forçar a renúncia de May e a convocação de eleições antecipadas no país.
Caso a moção não seja aprovada, os trabalhistas estão dispostos a apoiar a convocação de um segundo referendo, desta vez sobre o pacto, incluindo também a opção de permanência na UE.
Em entrevista a um programa da emissora "BBC", Gove saiu em defesa de May e disse que as alternativas ao acordo de May são deixar a União Europeia (UE) sem pacto ou até seguir no bloco.
"Existe um risco real que, se rejeitarmos esse acordo, haja uma maioria na Câmara dos Comuns favorável a um segundo referendo", alertou Gove, em uma mensagem direta aos correligionários do Partido Conservador, liderado por May, que pretendem se rebelar na votação.
Gove reconheceu que será difícil que May consiga a aprovação do acordo com a União Europeia no parlamento britânico, mas pediu que os deputados não deixem que "o melhor seja inimigo do bom".
Perguntado se May deveria renunciar se perder a votação, o ministro respondeu categoricamente que não.
O Partido Trabalhista, que lidera a oposição, anunciou hoje que apresentará uma moção de censura contra o governo se o acordo for rejeitado. A medida pode forçar a renúncia de May e a convocação de eleições antecipadas no país.
Caso a moção não seja aprovada, os trabalhistas estão dispostos a apoiar a convocação de um segundo referendo, desta vez sobre o pacto, incluindo também a opção de permanência na UE.
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