ONU anuncia plano anual para ajudar países que receberam venezuelanos
Genebra, 4 dez (EFE).- A ONU incluiu pela primeira vez a Venezuela em seu plano humanitário anual, mediante o qual fornecerá ajuda às nações da América do Sul e do Caribe, entre elas o Brasil, que receberam a maior parte dos venezuelanos que abandonaram seu país por causa da crise.
"Planejamos ajudar os países vizinhos da Venezuela a enfrentar as consequências do fluxo de venezuelanos que chegaram", disse nesta terça-feira o secretário-geral para Assuntos Humanitários da ONU, Mark Lowcock, em entrevista coletiva para apresentar o plano humanitário global da ONU para 2019.
O capítulo dedicado à crise venezuelana requereria um financiamento de US$ 738 milhões para beneficiar 2,2 milhões de pessoas.
Lowcock explicou que praticamente todos os países da América do Sul e muitos caribenhos receberão ajuda, mas esta será proporcional à quantidade de venezuelanos que chegaram aos mesmos.
Sobre a situação dentro da Venezuela, Lowcock mencionou que a ONU reforçou sua ajuda para as áreas de saúde e nutrição, e que existe disposição para fazer mais se as autoridades nacionais se mostrarem de acordo.
A seção do plano humanitário dedicada à Venezuela indica que 2,6 milhões de venezuelanos emigraram por causa da crise e que 1,9 milhão destes deixaram o país a partir de 2015.
No entanto, a ONU constatou que nos últimos meses a vulnerabilidade dos venezuelanos que emigram se acentuou, já que a maioria deles caminhou por milhares de quilômetros durante várias semanas, atravessando dois ou mais países, até chegarem a seu destino.
"Em 2019, estima-se que 3,6 milhões de pessoas necessitarão de assistência e proteção, sem que seja previsível o retorno no curto e no médio prazo", diz o plano da ONU.
A ONU acredita que o fluxo de migrantes e refugiados para outros países da região continuará no próximo ano, uma situação que aumentará a pressão sobre estes últimos e afetará sua capacidade de resposta.
"Também haverá um impacto na capacidade de absorção das comunidades locais", prevê a ONU.
Sob a denominação "Plano Regional de Resposta para Refugiados e Migrantes", a operação humanitária será feita pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) e pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
"Planejamos ajudar os países vizinhos da Venezuela a enfrentar as consequências do fluxo de venezuelanos que chegaram", disse nesta terça-feira o secretário-geral para Assuntos Humanitários da ONU, Mark Lowcock, em entrevista coletiva para apresentar o plano humanitário global da ONU para 2019.
O capítulo dedicado à crise venezuelana requereria um financiamento de US$ 738 milhões para beneficiar 2,2 milhões de pessoas.
Lowcock explicou que praticamente todos os países da América do Sul e muitos caribenhos receberão ajuda, mas esta será proporcional à quantidade de venezuelanos que chegaram aos mesmos.
Sobre a situação dentro da Venezuela, Lowcock mencionou que a ONU reforçou sua ajuda para as áreas de saúde e nutrição, e que existe disposição para fazer mais se as autoridades nacionais se mostrarem de acordo.
A seção do plano humanitário dedicada à Venezuela indica que 2,6 milhões de venezuelanos emigraram por causa da crise e que 1,9 milhão destes deixaram o país a partir de 2015.
No entanto, a ONU constatou que nos últimos meses a vulnerabilidade dos venezuelanos que emigram se acentuou, já que a maioria deles caminhou por milhares de quilômetros durante várias semanas, atravessando dois ou mais países, até chegarem a seu destino.
"Em 2019, estima-se que 3,6 milhões de pessoas necessitarão de assistência e proteção, sem que seja previsível o retorno no curto e no médio prazo", diz o plano da ONU.
A ONU acredita que o fluxo de migrantes e refugiados para outros países da região continuará no próximo ano, uma situação que aumentará a pressão sobre estes últimos e afetará sua capacidade de resposta.
"Também haverá um impacto na capacidade de absorção das comunidades locais", prevê a ONU.
Sob a denominação "Plano Regional de Resposta para Refugiados e Migrantes", a operação humanitária será feita pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) e pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
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