Netanyahu faz alerta a secretário-geral da ONU sobre túneis do Hezbollah
Jerusalém, 5 dez (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quarta-feira ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que vê com "grande gravidade" os túneis construídos pelo Hezbollah e pediu que as Nações Unidas apoiem a aplicação de mais sanções ao grupo xiita libanês.
"Vejo com grande preocupação a flagrante violação da soberania israelense e da resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU", disse Netanyahu a Guterres em uma conversa por telefone, segundo nota divulgada pelo governo de Israel.
Além disso, segundo o comunicado, Netanyahu afirmou a Guterres que os túneis do Hezbollah são uma nova agressão do Irã na região.
"A comunidade internacional deveria se unir à reivindicação de impor mais sanções ao Hezbollah depois destes fatos", pediu o primeiro-ministro de Israel, que também quer que a ONU "condene energicamente" o ocorrido.
O Exército de Israel participou hoje de uma reunião com representantes da missão da ONU no Líbano (Finul) e das Forças Armadas do Líbano na cidade de Ras Nakura.
A Finul enviará amanhã uma equipe técnica a Israel para comprovar in loco as denúncias feitas pelo governo de Netanyahu, que ontem iniciou a Operação Escudo do Norte para destruir os túneis do Hezbollah que invadiam o território israelense.
Netanyahu afirmou ontem que o grupo xiita libanês planejava enviar terroristas a Israel pelos túneis e alertou que a operação militar continuará o "tempo que for necessário".
A oposição israelense acusou o primeiro-ministro de fazer uso político da operação e questionou que ela ocorresse dois dias depois de a Promotoria recomendar que Netanyahu seja acusado por corrupção e fraude.
"Vejo com grande preocupação a flagrante violação da soberania israelense e da resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU", disse Netanyahu a Guterres em uma conversa por telefone, segundo nota divulgada pelo governo de Israel.
Além disso, segundo o comunicado, Netanyahu afirmou a Guterres que os túneis do Hezbollah são uma nova agressão do Irã na região.
"A comunidade internacional deveria se unir à reivindicação de impor mais sanções ao Hezbollah depois destes fatos", pediu o primeiro-ministro de Israel, que também quer que a ONU "condene energicamente" o ocorrido.
O Exército de Israel participou hoje de uma reunião com representantes da missão da ONU no Líbano (Finul) e das Forças Armadas do Líbano na cidade de Ras Nakura.
A Finul enviará amanhã uma equipe técnica a Israel para comprovar in loco as denúncias feitas pelo governo de Netanyahu, que ontem iniciou a Operação Escudo do Norte para destruir os túneis do Hezbollah que invadiam o território israelense.
Netanyahu afirmou ontem que o grupo xiita libanês planejava enviar terroristas a Israel pelos túneis e alertou que a operação militar continuará o "tempo que for necessário".
A oposição israelense acusou o primeiro-ministro de fazer uso político da operação e questionou que ela ocorresse dois dias depois de a Promotoria recomendar que Netanyahu seja acusado por corrupção e fraude.
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