Londres prevê 6 meses de "caos" nos portos com um Brexit sem acordo
Londres, 7 dez (EFE).- O governo do Reino Unido advertiu nesta sexta-feira que deixar a União Europeia (UE) sem um acordo em 29 de março pode levar a seis meses de "caos" nos principais portos comerciais do Canal da Mancha, assim como no Eurotúnel.
"Apesar de não podermos saber exatamente o que cada um dos Estados-membros (da UE) vai fazer a respeito dos controles fronteiriços, os planos intergovernamentais foram revisados para que estejamos preparados para o potencial impacto que teria a imposição de controles de terceiros países", diz um documento do governo britânico.
O ministro da Saúde, Matt Hancock, advertiu especialmente à indústria farmacêutica e ao Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) para que estejam preparados caso ocorram interrupções no fornecimento de certos produtos.
O líder da autoridade regional do condado de Kent, no sudeste da Inglaterra, Paul Carter, pediu a adoção de medidas para prevenir engarrafamentos de caminhões nas estradas caso sejam adotados controles alfandegários após o Brexit.
"Necessitamos de muito mais informação e contatos com o governo nacional sobre como eles vão trabalhar conosco", afirmou Carter, que exigiu um "plano nacional de transporte" para lidar com uma eventual saída desordenada da UE.
O parlamento britânico votará na próxima terça-feira o acordo de saída da União Europeia ao qual chegou o governo britânico com Bruxelas, se bem que a primeira-ministra, a conservadora Theresa May, não conta com a maioria necessária para aprová-lo, o que aumenta o temor de uma ruptura não negociada.
"Apesar de não podermos saber exatamente o que cada um dos Estados-membros (da UE) vai fazer a respeito dos controles fronteiriços, os planos intergovernamentais foram revisados para que estejamos preparados para o potencial impacto que teria a imposição de controles de terceiros países", diz um documento do governo britânico.
O ministro da Saúde, Matt Hancock, advertiu especialmente à indústria farmacêutica e ao Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) para que estejam preparados caso ocorram interrupções no fornecimento de certos produtos.
O líder da autoridade regional do condado de Kent, no sudeste da Inglaterra, Paul Carter, pediu a adoção de medidas para prevenir engarrafamentos de caminhões nas estradas caso sejam adotados controles alfandegários após o Brexit.
"Necessitamos de muito mais informação e contatos com o governo nacional sobre como eles vão trabalhar conosco", afirmou Carter, que exigiu um "plano nacional de transporte" para lidar com uma eventual saída desordenada da UE.
O parlamento britânico votará na próxima terça-feira o acordo de saída da União Europeia ao qual chegou o governo britânico com Bruxelas, se bem que a primeira-ministra, a conservadora Theresa May, não conta com a maioria necessária para aprová-lo, o que aumenta o temor de uma ruptura não negociada.
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