Topo

Huawei oferece pagamento de vigilância para executiva para tirá-la da cadeia

10/12/2018 19h56

Toronto, 10 dez (EFE).- Advogados da diretora financeira da Huawei, Wanzhou Meng, disseram nesta segunda-feira que a empresária chinesa, presa no Canadá, pode pagar pela vigilância que garantiria sua permanência no país se a Justiça a libertar pagando fiança.

A oferta foi realizada hoje durante uma audiência em um tribunal canadense, que julga se ela poderá ser esperar em liberdade a análise do pedido de extradição feito pelos Estados Unidos.

Meng, de 46 anos, foi presa pelo Canadá a pedido do governo americano no último dia 1º de dezembro, em Vancouver.

Na sexta-feira, os promotores pediram ao Tribunal Supremo de Columbia Britânica que Meng permaneça presa até que o pedido de extradição americano seja julgado por considerar que a executiva chinesa pode fugir do Canadá.

No entanto, os advogados de Meng afirmaram que a diretora da Huawei e filha do fundador da empresa tem intenção de permanecer no Canadá. Caso o juiz do caso estabeleça uma fiança para libertá-la, ela permaneceria em uma das duas mansões que possui em Vancouver.

A defesa da executiva da Huawei também ofereceu pagar as despesas de duas empresas de vigilância que garantiriam sua permanência no país: uma de segurança para executivos e outra de controle eletrônico para acompanhar seus passos fora da prisão.

Meng também afirmou em uma declaração juramentada que teme por sua saúde. Desde que foi presa, a executiva precisou ser hospitalizada uma vez para tratar de uma crise de hipertensão.

A expectativa é que o juiz William Ehrcke, da Suprema Corte do Canadá, decida hoje sobre a fiança de Weng.