Venezuela fará manobras militares com a Rússia para defesa de eventual ataque
Caracas, 10 dez (EFE).- A Venezuela fará manobras militares em parceria com a Rússia para proteger seu território em relação a um eventual ataque, com exercícios que incluem "voos operacionais combinados" na capital Caracas, informou nesta segunda-feira o ministro da Defesa do país sul-americano, Vladimir Padrino.
"Estamos nos preparando para defender a Venezuela até o último palmo de terra quando for necessário, e faremos isso com nossos amigos, porque temos amigos no mundo", disse Padrino em pronunciamento transmitido pela rede de televisão "VTV", ao receber uma ampla delegação militar russa.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, dois bombardeiros Tu-160, capazes de transportar armas nucleares, foram enviados à Venezuela para a realização das manobras, assim como um avião cargueiro An-14 e um de passageiros Il-62.
Sobre este tema, Padrino afirmou que "ninguém no mundo" deve temer pela presença das aeronaves em Caracas, alegando que a Venezuela e a Rússia são "construtores da paz, e não da guerra".
Não foi informado, entretanto, se as manobras conjuntas começarão imediatamente.
Padrino também disse que a Venezuela espera "nesta mesma semana" pela chegada de uma delegação técnico-militar "para melhorar e adequar o que tiver que ser adequado no preparo operacional do sistema de armas de fabricação russa" que possui.
O anúncio de manobras ocorre uma semana depois de uma visita do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, na qual, os dois fecharam acordos de investimento e contratos para a reparação e manutenção de armas.
A Venezuela costuma se referir à Rússia, que lhe fornece armas, tecnologia e outros recursos, como um "aliado estratégico" de sua política multilateral.
"Estamos nos preparando para defender a Venezuela até o último palmo de terra quando for necessário, e faremos isso com nossos amigos, porque temos amigos no mundo", disse Padrino em pronunciamento transmitido pela rede de televisão "VTV", ao receber uma ampla delegação militar russa.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, dois bombardeiros Tu-160, capazes de transportar armas nucleares, foram enviados à Venezuela para a realização das manobras, assim como um avião cargueiro An-14 e um de passageiros Il-62.
Sobre este tema, Padrino afirmou que "ninguém no mundo" deve temer pela presença das aeronaves em Caracas, alegando que a Venezuela e a Rússia são "construtores da paz, e não da guerra".
Não foi informado, entretanto, se as manobras conjuntas começarão imediatamente.
Padrino também disse que a Venezuela espera "nesta mesma semana" pela chegada de uma delegação técnico-militar "para melhorar e adequar o que tiver que ser adequado no preparo operacional do sistema de armas de fabricação russa" que possui.
O anúncio de manobras ocorre uma semana depois de uma visita do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, na qual, os dois fecharam acordos de investimento e contratos para a reparação e manutenção de armas.
A Venezuela costuma se referir à Rússia, que lhe fornece armas, tecnologia e outros recursos, como um "aliado estratégico" de sua política multilateral.
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