May sobrevive a moção de confiança e segue como premiê do Reino Unido
Londres, 12 dez (EFE).- A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, conseguiu nesta quarta-feira superar a moção de confiança apresentada por aliados do Partido Conservador para decidir se ela seguia no comando do governo britânico e da legenda.
May obteve 200 votos a favor e 117 contrários em uma votação secreta realizada entre os deputados "tories" da Câmara dos Comuns.
"O resultado da votação desta noite é que o grupo parlamentar tem confiança em Theresa May", anunciou Graham Brady, presidente do Comitê 1922, que reúne os parlamentares do Partido Conservador.
Com a vitória, a primeira-ministra não pode ser alvo de uma nova moção de confiança de seu partido nos próximos 12 meses. No entanto, ainda pode ser retirada do poder se o Partido Trabalhista, que lidera a oposição na Câmara dos Comuns, apresentar ação similar.
Após a votação, a deputada Nicky Morgan disse que a "razão prevaleceu". Por outro lado, Jacob Rees-Moog, um dos líderes da ala contrária à União Europeia do Partido Conservador, considerou que os 117 votos contra May representam um "resultado terrível" para ela.
May adiou a votação do acordo do Brexit prevista para ontem porque dezenas de seus correligionários prometiam votar contra o governo. Agora, a primeira-ministra tenta conseguir novas concessões da UE para facilitar a aprovação do texto na Câmara dos Comuns.
Em particular, May procura garantias que satisfaçam os descontentes com o mecanismo de salvaguarda para evitar o surgimento de uma fronteira entre Irlanda e Irlanda do Norte após o Brexit.
Parte dos "tories" que convocou a moção de confiança teme que a cláusula deixe o Reino Unido integrado na estrutura da UE por anos. Por isso, exigem que a primeira-ministra garanta que a solução proposta no acordo não será temporária.
May obteve 200 votos a favor e 117 contrários em uma votação secreta realizada entre os deputados "tories" da Câmara dos Comuns.
"O resultado da votação desta noite é que o grupo parlamentar tem confiança em Theresa May", anunciou Graham Brady, presidente do Comitê 1922, que reúne os parlamentares do Partido Conservador.
Com a vitória, a primeira-ministra não pode ser alvo de uma nova moção de confiança de seu partido nos próximos 12 meses. No entanto, ainda pode ser retirada do poder se o Partido Trabalhista, que lidera a oposição na Câmara dos Comuns, apresentar ação similar.
Após a votação, a deputada Nicky Morgan disse que a "razão prevaleceu". Por outro lado, Jacob Rees-Moog, um dos líderes da ala contrária à União Europeia do Partido Conservador, considerou que os 117 votos contra May representam um "resultado terrível" para ela.
May adiou a votação do acordo do Brexit prevista para ontem porque dezenas de seus correligionários prometiam votar contra o governo. Agora, a primeira-ministra tenta conseguir novas concessões da UE para facilitar a aprovação do texto na Câmara dos Comuns.
Em particular, May procura garantias que satisfaçam os descontentes com o mecanismo de salvaguarda para evitar o surgimento de uma fronteira entre Irlanda e Irlanda do Norte após o Brexit.
Parte dos "tories" que convocou a moção de confiança teme que a cláusula deixe o Reino Unido integrado na estrutura da UE por anos. Por isso, exigem que a primeira-ministra garanta que a solução proposta no acordo não será temporária.
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