Juncker descarta renegociação do acordo de saída do Reino Unido da UE
Bruxelas, 13 dez (EFE).- O presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, descartou nesta quinta-feira a possibilidade de renegociar pontos do acordo firmado pela União Europeia (UE) com o Reino Unido para a saída do bloco, o chamado Brexit.
Apesar de descartar uma renegociação do acordo, Juncker admitiu a possibilidade de que pontos questionados por deputados britânicos sejam "esclarecidos" pelas partes, desde que não gerem novas obrigações para os países do bloco europeu.
"Não haverá novas obrigações legalmente vinculativas para a União Europeia, isso está muito claro", disse Juncker em entrevista coletiva depois de uma cúpula com os líderes da UE.
Ao chegar para a reunião, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, reconheceu que não esperava que o bloco concedesse de forma imediata as garantias que precisa para que o acordo seja ratificado pela Câmara dos Comuns, mas disse confiar que as partes seriam capazes de trabalhar sobre os pontos conflituosos.
May decidiu na segunda-feira adiar a votação do acordo do Brexit na Câmara dos Comuns para utilizar a cúpula de hoje para tentar obter mais garantias dos países do bloco sobre o mecanismo de salvaguarda para a Irlanda do Norte.
Alguns deputados aliados e muitos da oposição indicaram que votariam contra o acordo firmado por May devido à presença da cláusula que estabelece uma "proteção" para impedir uma fronteira física entre Irlanda, membro da UE, e Irlanda do Norte.
Hoje, Juncker pediu a May que "esclareça" o que o Reino Unido quer na futura relação com a UE.
"Nossos amigos do Reino Unido devem dizer o que eles querem em vez de nos perguntar o que nós queremos. Queria que, em poucas semanas, nossos amigos britânicos expusessem suas expectativas sobre nós porque esse debate é, às vezes, nebuloso e impreciso", afirmou.
"Gostaria de começar as negociações sobre a futura relação imediatamente após a ratificação do acordo no (palácio de) Westminster (o legislativo britânico) e no Parlamento Europeu", completou o presidente da Comissão Europeia.
Sobre as dificuldades de May para aprovar o acordo em Londres, Juncker reconheceu que a primeira-ministra britânica está lutando com "firmeza e coragem". No entanto, constatou que, apesar disso, ela ainda não conseguiu os resultados esperados.
Apesar de descartar uma renegociação do acordo, Juncker admitiu a possibilidade de que pontos questionados por deputados britânicos sejam "esclarecidos" pelas partes, desde que não gerem novas obrigações para os países do bloco europeu.
"Não haverá novas obrigações legalmente vinculativas para a União Europeia, isso está muito claro", disse Juncker em entrevista coletiva depois de uma cúpula com os líderes da UE.
Ao chegar para a reunião, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, reconheceu que não esperava que o bloco concedesse de forma imediata as garantias que precisa para que o acordo seja ratificado pela Câmara dos Comuns, mas disse confiar que as partes seriam capazes de trabalhar sobre os pontos conflituosos.
May decidiu na segunda-feira adiar a votação do acordo do Brexit na Câmara dos Comuns para utilizar a cúpula de hoje para tentar obter mais garantias dos países do bloco sobre o mecanismo de salvaguarda para a Irlanda do Norte.
Alguns deputados aliados e muitos da oposição indicaram que votariam contra o acordo firmado por May devido à presença da cláusula que estabelece uma "proteção" para impedir uma fronteira física entre Irlanda, membro da UE, e Irlanda do Norte.
Hoje, Juncker pediu a May que "esclareça" o que o Reino Unido quer na futura relação com a UE.
"Nossos amigos do Reino Unido devem dizer o que eles querem em vez de nos perguntar o que nós queremos. Queria que, em poucas semanas, nossos amigos britânicos expusessem suas expectativas sobre nós porque esse debate é, às vezes, nebuloso e impreciso", afirmou.
"Gostaria de começar as negociações sobre a futura relação imediatamente após a ratificação do acordo no (palácio de) Westminster (o legislativo britânico) e no Parlamento Europeu", completou o presidente da Comissão Europeia.
Sobre as dificuldades de May para aprovar o acordo em Londres, Juncker reconheceu que a primeira-ministra britânica está lutando com "firmeza e coragem". No entanto, constatou que, apesar disso, ela ainda não conseguiu os resultados esperados.
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