Protesto dos "coletes amarelos" perde força, mas ainda reúne milhares
Marta Garde.
Paris, 15 dez (EFE).- O protesto dos "coletes amarelos" na França registrou uma baixa significativa de participação no quinto sábado seguido de mobilização, na qual, embora tenham acontecido tumultos com a Polícia, não foram vistas cenas de guerrilha urbana entre os milhares de reunidos.
O último balanço do Ministério de Interior destacou que em todo o país foram 66 mil manifestantes e em Paris estavam 4 mil. Há sete dias foram 136 mil e 10 mil, respectivamente.
Também foi menor o número de detidos e feridos. A Polícia de Paris indicou que na capital foram sete feridos e 168 detidos, em comparação aos 96 feridos e 1.082 detidos, do protesto de semana passada.
A possibilidade de que voltassem a acontecer conflitos fez o governo mobilizar 8 mil agentes e 14 veículos blindados em Paris.
A Champs-Élysées e a Ópera Garnier, epicentros da manifestação em Paris, foram especialmente vigiadas, com revista nos acessos e o fechamento de alguns trechos do metrô, museus e lojas por segurança.
Hoje era um dia importante depois que o presidente Emmanuel Macron anunciou na segunda-feira um conjunto de medidas para melhorar o poder aquisitivo da população e que custará aos cofres públicos 10 bilhões euros.
"Vamos continuar por nós e pelo futuro das próximas gerações", resumiu à Agência Efe Jérôme Jumeaux, que veio do departamento de Seine-et-Marne, nos arredores da capital e que disse que quer participar da sexta passeata, no próximo sábado, cuja convocação já circula pela internet.
Como no sábado passado, a tensão começou a aumentar no final do dia.
"As forças de segurança estão esgotadas. Estão mobilizadas em todos as frentes e ficarão em grande parte excluídas das medidas destinadas a melhorar o poder aquisitivo", disse hoje ao jornal "Le Figaro" o presidente do sindicato dos policiais Synergie-Officiers, Patrice Ribeiro.
O impacto também foi visto no setor comercial. O presidente da Confederação de Comerciantes da França, Francis Palombi, considerou a época como "uma verdadeira catástrofe", com queda do faturamento de 40 a 70%.
Mais cedo, o ministro de Interior da França, Christophe Castaner, pediu no Twitter que os "coletes amarelos" liberem as vias e defendeu que o diálogo deve reunir todos os que querem transformar o país.
Paris, 15 dez (EFE).- O protesto dos "coletes amarelos" na França registrou uma baixa significativa de participação no quinto sábado seguido de mobilização, na qual, embora tenham acontecido tumultos com a Polícia, não foram vistas cenas de guerrilha urbana entre os milhares de reunidos.
O último balanço do Ministério de Interior destacou que em todo o país foram 66 mil manifestantes e em Paris estavam 4 mil. Há sete dias foram 136 mil e 10 mil, respectivamente.
Também foi menor o número de detidos e feridos. A Polícia de Paris indicou que na capital foram sete feridos e 168 detidos, em comparação aos 96 feridos e 1.082 detidos, do protesto de semana passada.
A possibilidade de que voltassem a acontecer conflitos fez o governo mobilizar 8 mil agentes e 14 veículos blindados em Paris.
A Champs-Élysées e a Ópera Garnier, epicentros da manifestação em Paris, foram especialmente vigiadas, com revista nos acessos e o fechamento de alguns trechos do metrô, museus e lojas por segurança.
Hoje era um dia importante depois que o presidente Emmanuel Macron anunciou na segunda-feira um conjunto de medidas para melhorar o poder aquisitivo da população e que custará aos cofres públicos 10 bilhões euros.
"Vamos continuar por nós e pelo futuro das próximas gerações", resumiu à Agência Efe Jérôme Jumeaux, que veio do departamento de Seine-et-Marne, nos arredores da capital e que disse que quer participar da sexta passeata, no próximo sábado, cuja convocação já circula pela internet.
Como no sábado passado, a tensão começou a aumentar no final do dia.
"As forças de segurança estão esgotadas. Estão mobilizadas em todos as frentes e ficarão em grande parte excluídas das medidas destinadas a melhorar o poder aquisitivo", disse hoje ao jornal "Le Figaro" o presidente do sindicato dos policiais Synergie-Officiers, Patrice Ribeiro.
O impacto também foi visto no setor comercial. O presidente da Confederação de Comerciantes da França, Francis Palombi, considerou a época como "uma verdadeira catástrofe", com queda do faturamento de 40 a 70%.
Mais cedo, o ministro de Interior da França, Christophe Castaner, pediu no Twitter que os "coletes amarelos" liberem as vias e defendeu que o diálogo deve reunir todos os que querem transformar o país.
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