Protesto contra governo húngaro reúne 2 mil pessoas em emissora estatal
Budapeste, 17 dez (EFE).- Cerca de 2 mil pessoas protestaram nesta segunda-feira em Budapeste, pelo quinto dia consecutivo, contra uma polêmica reforma trabalhista do governo da Hungria, desta vez em frente à sede da rede estatal de rádio e televisão "MTVA", de onde poucas horas antes foram expulsos dois deputados opositores do governo do primeiro-ministro Viktor Orbán.
Os parlamentares independentes Ákos Hadházy e Bernadett Szél foram retirados à força da sede da emissora por seguranças, após a direção rejeitar um pedido para que eles lessem ao vivo cinco reivindicações dos manifestantes.
Em um vídeo divulgado no perfil de Szél no Facebook, é possível ver o momento em que ela e o outro político são expulsos, o que fez com que vários manifestantes se concentrassem às portas da emissora, acusada pela oposição de divulgar apenas informações favoráveis ao governo.
Szél pediu a renúncia do ministro do Interior, Sándor Pintér, alegando que a polícia não interveio quando seguranças particulares os agrediram.
"Não é mais um sistema híbrido, é uma ditadura", afirmou ela diante dos manifestantes.
Após a expulsão dos deputados, um grupo de legisladores opositores entrou no edifício e insistiu, sem sucesso, sobre o direito de lerem as reivindicações dos manifestantes, entre elas a revogação da polêmica reforma trabalhista aprovada na semana passada.
Essa legislação, chamada pejorativamente de "lei de escravidão", aumenta de 250 a 400 o número de horas extras anuais, e com isso alguns empregados podem ser obrigados a ter um regime de seis dias de trabalho por semana. Por outro lado, os empresários terão a possibilidade de adiar em até 36 meses a remuneração do trabalho adicional.
Além dos protestos dos últimos dias, liderados por estudantes, embora tenham ganhado a adesão de partidos opositores, os principais sindicatos alertaram que, se o presidente do país, János Áder, assinar a lei para que entre em vigor, começarão a organizar uma greve geral.
Os parlamentares independentes Ákos Hadházy e Bernadett Szél foram retirados à força da sede da emissora por seguranças, após a direção rejeitar um pedido para que eles lessem ao vivo cinco reivindicações dos manifestantes.
Em um vídeo divulgado no perfil de Szél no Facebook, é possível ver o momento em que ela e o outro político são expulsos, o que fez com que vários manifestantes se concentrassem às portas da emissora, acusada pela oposição de divulgar apenas informações favoráveis ao governo.
Szél pediu a renúncia do ministro do Interior, Sándor Pintér, alegando que a polícia não interveio quando seguranças particulares os agrediram.
"Não é mais um sistema híbrido, é uma ditadura", afirmou ela diante dos manifestantes.
Após a expulsão dos deputados, um grupo de legisladores opositores entrou no edifício e insistiu, sem sucesso, sobre o direito de lerem as reivindicações dos manifestantes, entre elas a revogação da polêmica reforma trabalhista aprovada na semana passada.
Essa legislação, chamada pejorativamente de "lei de escravidão", aumenta de 250 a 400 o número de horas extras anuais, e com isso alguns empregados podem ser obrigados a ter um regime de seis dias de trabalho por semana. Por outro lado, os empresários terão a possibilidade de adiar em até 36 meses a remuneração do trabalho adicional.
Além dos protestos dos últimos dias, liderados por estudantes, embora tenham ganhado a adesão de partidos opositores, os principais sindicatos alertaram que, se o presidente do país, János Áder, assinar a lei para que entre em vigor, começarão a organizar uma greve geral.
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