Coalizão árabe acusa rebeldes iemenitas de violarem trégua 138 vezes
Riad, 24 dez (EFE).- A coalizão militar liderada pela Arábia Saudita, que intervém no Iêmen contra os rebeldes xiitas houthis, acusou seus adversários de infringirem pelo menos 138 vezes o cessar-fogo estabelecido com o exército governamental na cidade de Al Hudaydah, desde a sua entrada em vigor no último dia 18.
O porta-voz da aliança, Turki al Maliki, disse em entrevista coletiva na capital saudita que os houthis cometeram 138 violações da trégua desde o seu início até o dia de ontem, domingo.
Segundo Maliki, os rebeldes tiveram como alvo o exército governamental e milícias leais ao presidente Abdo Rabu Mansour Hadi, com diferentes tipos de armas e projéteis.
Por isso, o porta-voz acusou os rebeldes xiitas de tentarem "minar o acordo e fazê-lo fracassar", e reafirmou o compromisso do exército iemenita com o mesmo.
O porta-voz militar deu boas-vindas à resolução adotada na sexta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU, que respalda o acordo alcançado pelo governo iemenita e os rebeldes na Suécia, em 13 de dezembro.
Esse acordo estabeleceu um cessar-fogo na cidade de Al Hudaydah, dominada pelos rebeldes desde 2014 e cercada pelas tropas governamentais e seus aliados desde junho, quando deram início a uma ofensiva para recuperar seu controle.
O cessar-fogo começou à meia-noite de 17 para 18 de dezembro (19h do dia 17 em Brasília) e foi respeitado em grande medida, mas foram registradas violações esporádicas, das quais as duas partes se responsabilizaram mutuamente.
A coalizão árabe, que apoia as tropas governamentais e tem forças destacadas no terreno, prosseguiu com suas operações no Iêmen, mas garantiu estar comprometida com a aplicação do cessar-fogo na cidade litorânea.
Ontem à noite, a missão de observadores da ONU encarregada de supervisionar a trégua e liderada pelo general reformado holandês Patrick Cammaert chegou à cidade estratégica, depois de ter mantido reuniões com as duas partes na capital, Sana, e em Aden, sede temporária do governo reconhecido internacionalmente. EFE
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