Rússia amplia lista de indivíduos e empresas ucranianas sancionadas
Moscou, 25 dez (EFE).- O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, ampliou nesta terça-feira a lista de funcionários públicos, comandantes militares, deputados e empresas ucranianas vinculadas com o governo da Ucrânia sancionados em represália por ações "poucas amistosas" contra a Rússia.
Medvedev anunciou pelo Twitter a assinatura de um decreto no qual ampliou "em mais de 200" o número de sancionados a fim de "defender os interesses do Estado, das empresas e dos cidadãos da Rússia".
No dia 1º de novembro, o governo russo adotou sanções "econômicas" contra 322 ucranianos e 68 empresas em cumprimento de uma ordem do presidente Vladimir Putin. As sanções incluem o congelamento de contas e propriedades em território russo, além da proibição de realizar transações bancárias.
Essa lista inclui Alexei, filho mais velho do presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko; os ministros ucranianos do Interior, Arsen Avakov, e de Defesa, Stepan Poltorak; e o secretário do Conselho de Segurança Nacional e de Defesa, Alexander Turchinov.
Além disso, congelava os ativos financeiros em território russo dos ex-primeiros-ministros Yulia Timoshenko e Arseniy Yatsenyuk, e do diretor executivo de Naftogaz, Andriy Kobolyev, entre outros.
Ao decretar a imposição de sanções à Ucrânia, Putin indicou que essas penalizações podem ser canceladas caso a Ucrânia suspenda as suas.
Em setembro passado, a Ucrânia impôs restrições às empresas russas RZD Logistics, Promkompleksplast e Gazgolder por colaborarem com as repúblicas separatistas de Lugansk e Donetsk, no leste ucraniano.
Meses antes, em maio, Poroshenko assinou um decreto com uma nova série de sanções contra a Rússia e prolongou as impostas desde 2014, ano em que a Rússia anexou a península da Crimeia. EFE
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