Justiça francesa arquiva investigação de assassinato do ex-presidente ruandês
Paris, 26 dez (EFE).- Os juízes de instrução da França encarregados da investigação do assassinato do ex-presidente ruandês Juvénal Habyarimana, que marcou o início do genocídio nesse país em 1994, ordenaram o seu arquivamento diante da ausência de provas suficientes contra os acusados, informou a imprensa francesa nesta quarta-feira.
A decisão foi pronunciada em 21 de dezembro a favor de sete ruandeses acusados pelo caso e próximos ao atual presidente do país, Paul Kagame. Os juízes consideraram que não há elementos suficientes para justificar a realização de um julgamento dessas pessoas, entre elas o ex-ministro da Defesa de Ruanda James Kabarebe, de acordo com a emissora "RFI". Com esse parecer, a opinião expressada pela Promotoria de Paris em 10 de outubro é mantida.
O atentado contra Habyarimana foi estopim do genocídio promovido em Ruanda por extremistas da maioria hutu contra a minoria tutsi, à qual atribuíam a responsabilidade desse assassinato.
O avião no qual viajava o então chefe do Estado junto com o então presidente do Burundi, Cyprien Ntaryamira, que também faleceu, foi derrubado por um míssil em 6 de abril de 1994 quando ia aterrissar no Aeroporto Internacional de Kigali. A tripulação da aeronave era francesa, por isso os familiares recorreram à Justiça desse país para a investigação do caso. EFE
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