Indonésia reduz número de mortos em tsunami para 426
Bangcoc, 28 dez (EFE).- As autoridades da Indonésia reduziram nesta sexta-feira o número de mortos pelo tsunami no Estreito de Sunda, que fica entre as ilhas de Java e Sumatra, para 426, quatro a menos que o número anterior, enquanto os desaparecidos são 23, os feridos 7.202 e os deslocados 40.386.
"Tínhamos 426 mortos às 13h locais (4h em Brasília)", declarou o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB, na sigla em indonésio), Sutopo Purwo Nugroho, em entrevista coletiva em Jacarta, segundo o veículo de informação "Detik".
O funcionário explicou que a redução de quatro mortes no número total de vítimas se deve ao fato de que havia nomes duplicados no distrito de Pandeglang, a área mais afetada, e Serang, a capital da província de Banten.
Dos 426 mortos, 288 correspondem a Pandeglang, um distrito de aproximadamente 1,38 milhão de habitantes situado na província de Banten e que foi o que mais sofreu devido a seu extenso litoral.
O número de desaparecidos caiu de 159 para 23, enquanto o número de feridos subiu de 1.495 para 7.202; e o de deslocados, de 21.991 para 40.386.
O levantamento de danos feito pelo BNPB contém 1.296 casas, 78 hotéis e posadas, 434 embarcações, 69 veículos e 28 motos.
Sutopo não descartou um aumento nesses números nos próximos dias, na medida em que as autoridades recebam mais informação.
As operações de resgate e assistência às vítimas prossegue enquanto a atividade do vulcão Anak Krakatoa, que supostamente causou o tsunami de sábado, não diminuiu.
A agência de vulcanologia do país (PVMBG) elevou ontem o nível de alerta de 2 para 3, em uma escala de 4, e ampliou para cinco quilômetros o raio de exclusão em torno do vulcão. Além disso, o órgão recomendou aos moradores de ambas as margens do Estreito de Sunda que mantenham uma distância do mar de entre 500 metros e um quilômetro, como medida preventiva se ocorrer outro tsunami.
O Anak Krakatoa, situado em uma ilha no meio do Estreito de Sunda, lançou hoje nuvens quentes de fumaça e cinzas.
O ministro de Energia e Recursos Minerais da Indonésia, Ignasius Jonan, visitou esta manhã o posto de observação de onde é monitorada a atividade do vulcão, que vem tendo erupções contínuas desde julho.
A Indonésia está localizada sobre o "Anel de Fogo do Pacífico", uma área de grande atividade sísmica e vulcânica que é sacudida todos os anos por cerca de 7 mil tremores, a maioria deles moderados. EFE
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