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Democratas anunciam plano para reabrir governo com menos recursos para o muro

31/12/2018 22h55

Washington, 31 dez (EFE).- Os líderes democratas do Congresso dos Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira, uma estratégia para tentar reabrir o governo a partir do dia 3 de janeiro, quando tomarão o controle da Câmara Baixa, sem cumprir com a exigência do presidente Donald Trump, sobre os fundos para a construção do muro.

"Esta legislação vai reabrir os serviços governamentais e garantir que os trabalhadores recebem guias de pagamento que ganharam", disseram, em um comunicado, o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, e provavelmente a próximo presidente da Câmara, Nancy Pelosi.

Os democratas planejam aprovar um projeto de lei de orçamento provisório para financiar o Departamento de Segurança Nacional até o dia 8 de fevereiro, ampliando os fundos para o muro na fronteira e outras medidas em US$ 1,3 bilhão, longe dos US$ 5 bilhões pedidos por Trump.

A proposta dos democratas terá pouco rumo, a menos que Trump abdique de seus pedidos sobre o muro e autorize este novo orçamento provisório.

"Enquanto o presidente Trump arrasta a nação para a segunda semana do fechamento administrativo sem oferecer qualquer plano que possa ser aprovado em ambas as casas do Congresso, os democratas estão tomando medidas para tirar o país dessa bagunça", afirmaram Schumer e Pelosi.

De acordo ao comunicado, a proposta consiste em seis projetos de lei para financiar todo o ano de 2019 e um que concede fundos para a Segurança Nacional até o dia 8 de fevereiro.

Hoje mesmo, Trump pediu aos congressistas democratas que retornem das suas férias para votar a favor de mais fundos para a segurança da fronteira do país no orçamento e reativar as partes do governo que estão fechadas.

Desde o dia 22 de dezembro, o governo entrou em seu terceiro fechamento parcial, depois que a negociação entre republicanos e democratas no Congresso chegasse a um impasse por causa da exigência Trump que o projeto de orçamentos inclua uma verba de mais de US$ 5 bilhões para a construção do muro na fronteira com o México. EFE