Senadora entra na corrida pela indicação democrata para enfrentar Trump
Washington, 31 dez (EFE).- A senadora Elizabeth Warren, uma das representantes mais destacadas do Partido Democrata dos Estados Unidos na atualidade, anunciou nesta segunda-feira a criação de um comitê para avaliar a possível candidatura presidencial para 2020.
Em vídeo de quatro minutos, a política se dirigiu, especialmente, à classe média, bradando contra a concentração de renda pelos mais ricos dos país.
"A classe média dos Estados Unidos está sob ataque. Como chegamos até aqui? Os multimilionários e as grandes corporações decidiram que queriam mais do bolo", disse a senadora, eleita pelo estado de Massachusetts.
Warren se torna assim na candidata democrata mais ilustre até o momento. O partido indicará o adversário de Donald Trump, que já anunciou a intenção de tentar se reeleger presidente.
Em dezembro, Julián Castro, que foi secretário de Habitação do governo de Barack Obama, também anunciou a criação de um comitê de análise, passo inicial, dentro da legislação americana, para formalizar candidatura.
O anúncio de Warren vem em momento de queda da popularidade da senadora, de quem o jornal "The Boston Globe" publicou o resultado de exames de DNA que indicavam, inicialmente, fortes provas de que havia um nativo americano em sua árvore genealógica, confirmando afirmações da própria política.
A própria publicação, no entanto, reconheceu um "erro matemático" ao calcular a herança genética da democrata, apontando que, na realidade, ela tem entre 1/64 e 1/1024 de origem nativa.
O próprio Trump ironizou a senadora, a chamando de "Pocahontas", enquanto a tribo indígena Cherokee atacou o uso de exames de DNA para mostrar alguma conexão com as origens nativas. EFE
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