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Bolsonaro oferece recepção de gala no último ato de sua posse

01/01/2019 19h52

Brasília, 1 jan (EFE).- O presidente Jair Bolsonaro ofereceu nesta terça-feira uma recepção de gala a autoridades locais e estrangeiras no Palácio Itamaraty, sede da chancelaria, em Brasília, como ato final da sua posse.

Acompanhado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o novo presidente recebeu os representantes das delegações de 60 países depois de tomar posse no Congresso, receber a faixa presidencial do já ex-governante Michel Temer e juramentar seus 22 ministros.

A cerimônia de posse do novo presidente brasileiro foi prestigiada por dez chefes de Estados, a maioria de países da América Latina.

Estiveram presentes os presidentes da Bolívia, Evo Morales; do Chile, Sebastián Piñera; de Honduras, Juan Orlando Hernández; do Paraguai, Mario Abdo Benítez; e do Uruguai, Tabaré Vázquez.

Morales, que foi o único presidente do denominado "eixo bolivariano" que esteve na posse, disse nas redes sociais que Brasil e Bolívia são "parceiros estratégicos" que olham "o mesmo horizonte da Pátria Grande".

Além disso, estiveram presentes os primeiros-ministros de Israel, Benjamin Netanyahu; da Hungria, Viktor Orbán; e do Marrocos, Saadedine Othmani; assim como os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza; e de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, entre outras autoridades.

Todos os atos de posse se prolongaram por mais de cinco horas sob estritas medidas de segurança com a participação de 12.000 efetivos dos diferentes corpos policiais e das Forças Armadas.

Embora a afluência de público tenha sido menor que a esperada, milhares de pessoas acompanharam todo o ritual da Esplanada dos Ministérios, onde se concentram as sedes dos organismos oficiais.

Nos seus dois pronunciamentos públicos, no Congresso e diante dos milhares de apoiadores que o esperavam em frente ao Palácio do Planalto, Bolsonaro prometeu libertar o Brasil das "amarras ideológicas", governar "sem discriminação" e realizar as reformas econômicas necessárias para superar os efeitos das crises. EFE