Conflitos étnicos no Mali deixam pelo menos 30 mortos
Bamaco, 1 jan (EFE).- Pelo menos 30 pessoas morreram nesta terça-feira em consequência de um ataque cometido por um grupo armado contra um povoado na região de Mopti, no centro do Mali, informaram à Agência Efe fontes médicas e de segurança.
O ataque aconteceu durante a manhã em Koulogo, dependente do distrito de Bankass, quando um grupo de pessoas armadas incendiaram a aldeia por razões desconhecidas.
Fontes locais indicaram à Agência Efe que o ataque foi realizado pelos dogon (comunidade étnica de caçadores tradicionais) contra este povoado onde vive a comunidade de pastores nômades fulas.
"Durante os enfrentamentos, o chefe do povoado e muitas pessoas morreram", disseram as fontes, que pediram anonimato.
Por enquanto, nenhuma fonte oficial se pronunciou sobre o ataque ou sobre o número de vítimas.
Fontes médicas do hospital de Bankass explicaram à Efe que os enfrentamentos também deixaram vários feridos e acrescentaram que o número de mortos pode aumentar.
As autoridades anunciaram um grande desdobramento de segurança após o ataque.
A região de Mopti foi durante 2018 palco de enfrentamentos intermitentes entre os grupos tuaregues rivais ou entre os caçadores e os pastores pelo controle da terra, e por razões religiosas já que os caçadores acusam os fulas de terem vínculos com os grupos jihadistas locais.
A ONG Human Rights Watch alertou que durante 2018 mais de 200 civis morreram e dezenas de aldeias foram incendiadas no centro do Mali como consequência de ataques de milícias formadas por etnias da zona. EFE
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