ONG registra as primeiras duas mortes de civis na Síria em 2019
Cairo, 1 jan (EFE).- Duas pessoas morreram nesta terça-feira em consequência da violência na província de Aleppo, na Síria, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, que destacou que trata-se dos primeiros dois civis mortos em 2019 no país.
Em comunicado, a ONG detalhou que um enfermeiro morreu e vários médicos ficaram feridos em um hospital de Darat Izza, uma cidade no oeste de Aleppo, onde ocorrem enfrentamentos entre a filial síria da Al Qaeda e outra facção armada islamita.
Enquanto isso, um civil perdeu a vida na cidade de Khan al-Asal, também no oeste da região, pelo lançamento de projéteis "de forma indiscriminada" sobre a população, segundo o Observatório.
Além disso, a ONG documentou a morte de 1.506 pessoas na Síria durante o mês de dezembro de 2018, ano no qual morreram um total de 19.799 civis e combatentes.
Das vítimas mortais do último mês do ano, 710 são civis, entre eles 27 menores de 18 anos e 14 mulheres, dos quais 53 morreram em ataques da coalizão internacional liderada pelos EUA, que intervêm na Síria contra os jihadistas.
Também perderam a vida 361 combatentes de facções armadas e das Forças da Síria Democrática, uma aliança de milícias majoritariamente curdas, além de outros movimentos que operam na Síria; assim como 303 combatentes de grupos jihadistas, incluído o Estado Islâmico.
Nas fileiras governamentais, a ONG registrou a morte de 47 soldados e 58 milicianos aliados ao Governo de Damasco, e 13 combatentes não sírios que apoiam as forças oficiais.
O Observatório anunciou ontem que, segundo as mortes documentadas, o ano 2018 é o menos mortal na Síria desde que começou a guerra em 2011.
Nos passados sete anos, perderam a vida pelo menos 350 mil pessoas na Síria, embora esse número possa chegar a meio milhão com os casos que a própria ONG não conseguiu comprovar. EFE
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