Trump rejeita proposta dos democratas para destravar governo dos EUA
Washington, 1 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rejeitou nesta terça-feira a proposta dos líderes democratas para destravar o governo, que está paralisado desde 22 de dezembro, porque não inclui os fundos que ele considera necessários para a construção de um muro na fronteira com o México.
"Os democratas, tal como eu suspeitava, não alocaram dinheiro para um novo muro. Tão imaginativo! O problema é que, sem muro, não pode haver uma verdadeira segurança fronteiriça, e o nosso país deve ter uma fronteira sul forte e segura!", escreveu Trump na sua conta oficial do Twitter.
Trump desprezou assim o plano que os líderes democratas do Congresso americano anunciaram ontem para tentar destravar o governo a partir de 3 de janeiro, quando tomarão o controle da Câmara dos Representantes.
A proposta liderada pela provável nova presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e pelo líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, foi negada por Trump antes do início do processo legislativo formal.
Os democratas planejavam aprovar um projeto de lei de orçamento provisório para financiar o Departamento de Segurança Nacional até 8 de fevereiro, ampliando os fundos para cercados fronteiriços e outras medidas em US$ 1,3 bilhão, longe dos US$ 5 bilhões pedidos por Trump.
De acordo com um comunicado conjunto de Pelosi e Schumer, a proposta consta de seis projetos de lei para financiar todo o ano 2019 e de um que outorga fundos ao Departamento de Segurança Nacional até 8 de fevereiro.
Nesta segunda-feira, Trump pediu aos congressistas democratas que retornassem das suas férias para votar a favor de mais fundos para a segurança fronteiriça do país no orçamento e reativar assim as partes do governo que estão fechadas.
Desde o último dia 22 de dezembro, o governo entrou no seu terceiro fechamento parcial depois que a negociação entre republicanos e democratas no Congresso chegou a um ponto morto por causa da exigência de Trump de que o projeto de orçamento inclua uma verba de mais de US$ 5 bilhões para o muro fronteiriço.
Concretamente, a paralisia afeta agências de dez departamentos do Executivo, incluindo Transporte e Justiça; assim como dezenas de parques nacionais, que costumam ser uma grande atração turística.
A paralisação também prejudica 800.000 dos 2,1 milhões dos funcionários federais, que não receberão seus salários enquanto o governo permanecer fechado. EFE
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