No Twitter, Bolsonaro diz que Brasil caminhará junto com Argentina e Colômbia
Rio de Janeiro, 2 jan (EFE).- O novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, agradeceu aos líderes da Colômbia, Iván Duque, e da Argentina, Mauricio Macri, pelas felicitações por sua posse com mensagens nas quais garantiu que o país caminhará ao lado destas duas nações.
As mensagens, escritas em espanhol, serviram como resposta de Bolsonaro às felicitações por sua posse, já que os dois líderes em questão, ambos de governos de direita, não puderam estar presentes.
"Presidente Duque, o Brasil caminha junto à Colômbia. Muito obrigado pela consideração", afirmou Bolsonaro em mensagem a Duque, que na terça-feira tinha dito que esperava que ambos países "trabalhassem ativamente pela região promovendo valores democráticos, assim como no fortalecimento das relações políticas, econômicas e culturais".
Em sua mensagem de agradecimento a Macri, Bolsonaro afirmou que, "sem dúvidas, o Brasil e a Argentina irão caminhar juntos em direções diferentes às tomadas pelos últimos governos".
O novo líder brasileiro se referia em sua mensagem enviada a Macri aos anteriores governos de Cristina Kirchner, na Argentina, e de Dilma Rousseff, no Brasil.
Macri disse em sua mensagem de felicitação a Bolsonaro que acreditava que ambos os países, "amigos e irmãos", seguirão "colaborado para a prosperidade de nossos povos".
Apesar da presença de Macri ser esperada na posse de Bolsonaro, já que a Argentina é o principal parceiro do Brasil na América do Sul, o líder argentino teve a ausência justificada depois de fontes afirmarem que ele viajará para Brasília em 16 de janeiro e será o primeiro chefe de Estado a visitar oficialmente o novo presidente brasileiro.
"Temos muito para construir entre os dois países" e em 16 de janeiro, "o presidente Macri estará em Brasília para uma primeira reunião de trabalho" com Bolsonaro, disse na terça-feira o ministro de Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, após participar da posse do novo líder brasileiro.
Argentina e Brasil são os maiores parceiros do Mercosul, bloco que também é integrado por Uruguai e Paraguai (Venezuela suspensa), parceria que Bolsonaro deseja "revisar" a fim de aumentar a abertura aos mercados internacionais.
Além disso, o novo presidente brasileiro também se manifestou a favor de uma maior promoção dos acordos bilaterais para o comércio, o que gerou certas dúvidas sobre o lugar que o Mercosul ocupará em seus planos de Governo.
Bolsonaro dedicou seu primeiro dia de Governo à diplomacia e se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, com o vice-presidente do Parlamento Chinês, Ji Bingxuan, assim como com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. EFE
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