Vaticano afirma que ainda não há condições para viagem do papa ao Iraque
Cidade do Vaticano, 2 jan (EFE).- O Vaticano considera que ainda não há condições de segurança para uma viagem do papa Francisco ao Iraque, segundo disse nesta quarta-feira seu secretário de Estado, o cardeal Pietro Parolin.
"Para uma viagem do papa ao Iraque deve haver condições mínimas que permitam que a própria viagem se realize, e que atualmente não existem", afirmou Parolin, em entrevista à emissora católica de televisão "TV2000".
Parolin respondeu assim ao convite feito pelo presidente do Iraque, Barham Salih, para que o papa viajasse ao país árabe, durante a visita que realizou ao Iraque na semana passada.
O cardeal reconheceu que esta é uma viagem muito esperada por muitas partes, desde as autoridades até alguns muçulmanos que tiveram a chance de conhecer o pontífice, mas principalmente pela comunidade cristã.
"Me permito expressar a esperança que estas condições possam realizar-se e que o papa possa ir o mais rápido possível ao Iraque", declarou Parolin, antes de acrescentar que "o problema do terrorismo não está superado e de minha viagem para o Iraque tirei a impressão, e assim me confirmaram meus interlocutores, que ainda estão presentes as raízes deste fenômeno".
"E o terrorismo não pode ser superado só por meios militares. Certamente o assunto da segurança é muito importante, mas o fundamentalismo e o radicalismo que se manifestam na forma extrema do terrorismo requerem também uma educação sobre respeito recíproco e fraternidade", acrescentou.
O secretário de Estado vaticano foi ao país árabe para levar sua proximidade à comunidade cristã, vítima de perseguição durante os últimos anos, e na sua estadia também passou pelo Curdistão iraquiano.
A visita do cardeal começou no dia 24 de dezembro com a celebração da Missa do Galo na catedral latina de Bagdá. EFE
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