Trump elogia "conquista" de Pelosi e insiste na necessidade de muro
Washington, 3 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, felicitou nesta quinta-feira a democrata Nancy Pelosi pela sua eleição como nova presidente da Câmara dos Representantes e insistiu sobre a necessidade de construir um muro na fronteira com o México.
Em um surpreendente e curto pronunciamento à imprensa, o primeiro do ano, Trump comentou a "conquista" alcançada por Pelosi, que com 78 anos assumiu novamente a liderança da Câmara, cargo que já ocupou entre 2007 e 2011.
O pronunciamento, no qual não respondeu perguntas, aconteceu horas depois do início da nova legislatura do Congresso americano com o controle democrata na Câmara e uma maioria republicana no Senado.
"Precisamos proteger a fronteira", sentenciou Trump, que estava acompanhado pelo presidente do sindicato da Patrulha Fronteiriça, Brandon Judd, e outros funcionários dessa agência.
Em meio a uma paralisação parcial do governo que hoje completou 13 dias e ameaça se estender enquanto não houver aproximação entre o Congresso e o Executivo em relação aos fundos para a barreira fronteiriça, Trump garantiu que é preciso deter a droga que chega aos Estados Unidos através das fronteiras.
Além disso, destacou que nunca tinha recebido tanto apoio como na última semana em relação à sua postura sobre segurança fronteiriça.
Ao discursar a pedido do presidente, Judd afirmou que os muros "funcionaram" onde foram construídos e os considerou uma "necessidade absoluta" para os agentes fronteiriços.
Pouco antes de falar com a imprensa, Trump postou em sua conta do Twitter um vídeo de pouco mais de 20 segundos com imagens da fronteira, especialmente das marchas de centenas de pessoas que tentavam atravessar para os Estados Unidos, e frases como "Crise na fronteira", "Crime", e "Ilegalidade", que termina com a mensagem "Construam o muro".
Em outras mensagens no Twitter, Trump tinha responsabilizado os democratas pelo atual fechamento parcial do governo e assegurar que se trata de uma estratégia eleitoral do partido rival.
"O fechamento do governo se deve unicamente às eleições presidenciais de 2020. Os democratas sabem que não podem ganhar com base em todas as conquistas de Trump. (...) Para eles, é estritamente um jogo político", afirmou.
A cessação de atividades de parte do governo, que começou no último dia 22 de dezembro, prejudica 800.000 dos 2,1 milhões de funcionários federais, que não receberão seus salários enquanto esta situação não for resolvida. EFE
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