Suposto espião dos EUA detido em Moscou também possui passaporte britânico
Moscou, 4 jan (EFE).- O ex-fuzileiro naval americano Paul Whelan, detido em Moscou no final de dezembro sob suspeitas de espionagem, também possui cidadania britânica, informaram nesta sexta-feira as autoridades russas.
"Ele possui cidadania do Reino Unido e a parte britânica solicitou acesso consular a ele", disse a porta-voz do Ministério de Exteriores russos, Maria Zakharova, em entrevista à agência "Interfax".
A porta-voz acrescentou que o pedido de Londres para visitar seu cidadão "está sendo estudado".
Previamente, Whelman, em prisão preventiva desde 29 de dezembro, recebeu a visita de funcionários consulares dos EUA que solicitaram acesso ao cidadão em virtude da Convenção de Viena.
Os veículos de imprensa russos informaram ontem que o ex-fuzileiro naval, de 48 anos, foi oficialmente acusado de espionagem, crime que na Rússia é castigado com até 20 anos de prisão.
O advogado do detido evitou confirmar a informação, mas antecipou que tinha recorrido à ordem de detenção.
Segundo a imprensa russa, Whelan - detido em Moscou por agentes do Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB) em 28 de dezembro por realizar supostamente "atividades de espionagem"- estava solicitando informação sobre empregados dos serviços secretos da Rússia.
A agência "Rosbalt" escreveu, citando fontes da inteligência russa, que o americano foi detido em seu quarto do hotel Metropol de Moscou, após receber um pen-drive com informações classificadas de um cidadão russo "a quem conhecia há muito tempo".
De acordo com este meio de comunicação, a memória USB "continha a lista completa dos trabalhadores de um serviço secreto" russo.
Por sua vez, a família do americano rejeita todas as acusações e assegura que Whelan viajou para a Rússia para participar de um casamento. EFE
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