Topo

Trump defende sua gestão diante de rumores de processo de impeachment

04/01/2019 12h57

Washington, 4 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta sexta-feira sua gestão na Casa Branca diante dos rumores de que os congressistas democratas podem iniciar um processo de impeachment para destitui-lo.

"Só querem me destituir porque sabem que não podem ganhar em 2020 (nas eleições presidenciais). Sucesso demais!", escreveu o presidente americano no Twitter.

Trump se perguntou como é possível que os democratas queiram destituir o presidente que "teve os dois primeiros anos mais bem-sucedidos" na história dos EUA.

"Como destituir um presidente que talvez tenha ganhado as melhores eleições de todos os tempos, não fez nada de errado (sem conspiração com a Rússia, foram os Democratas), teve os dois primeiros anos mais bem-sucedidos do que qualquer presidente e é o republicano mais popular na história do partido?", se perguntou.

Os rumores sobre um possível impeachment ganharam força depois que dois legisladores democratas apresentaram na quinta-feira uma série de acusações contra Trump, ao considerarem que o presidente cometeu obstrução de Justiça, com o objetivo de iniciar o processo legislativo para sua destituição.

Além disso, horas depois de estrear como novo membro da Câmara dos Representantes, a democrata Rashida Talib disse diante de um grupo de apoiadores que sua missão ao entrar no Congresso é acabar com a presidência de Trump.

"Nós vamos lá dentro e vamos destituir esse filho da p...", disse Talib a seus simpatizantes.

No entanto, a nova presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, pediu em repetidas ocasiões aos membros do seu partido que esperem os resultados da investigação do procurador especial, Robert Mueller.

Mueller investiga desde maio de 2017, de maneira alheia ao governo, os possíveis laços entre membros da campanha de Trump e o Kremlin, acusado por inteligência de interferir nas eleições presidenciais americanas de 2016 a favor do candidato republicano, além de um suposto crime de obstrução de Justiça cometido por Trump. EFE