Bombardeios russos matam três civis no oeste de Aleppo, segundo ONG
Cairo, 5 jan (EFE).- Os bombardeios da aviação russa em zonas controladas pelas facções insurgentes no oeste da província síria de Aleppo (norte) causaram a morte de três civis, entre eles um menor, informou neste sábado o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
O ataque aconteceu na noite de sexta-feira na zona de Dara Aza, no oeste de Aleppo, um dos últimos redutos dos insurgentes na luta contra o regime do presidente sírio, Bashar Al Assad, segundo a ONG.
Até o momento, a Rússia, aliada de Damasco, não reagiu diante desta informação.
Os combates entre os rebeldes e as forças governamentais acontecem desde ontem depois que, de acordo com a agência estatal "SANA", "grupos terroristas" lançaram ataques com foguetes e granadas contra bairros em Aleppo, sem dar mais detalhes.
O Observatório, cuja sede fica localizada no Reino Unido, mas que conta com uma ampla rede de colaboradores no terreno, indicou que desde 17 de setembro, quando foi pactuado um acordo entre a Rússia e a Turquia para a criação de uma zona desmilitarizada em Idlib e em seus arredores, pelo menos 173 civis morreram.
Em paralelo, o Organismo de Libertação para o Levante, antiga ex-filial síria da Al Qaeda, controlou várias áreas no oeste de Aleppo e que eram controladas anteriormente pelo movimento insurgente Nour al-Din al-Zenki, integrado na Frente Nacional para a Libertação e respaldado pela Turquia.
Os confrontos acontecem desde terça-feira passada e até o momento, segundo a ONG, 114 combatentes de ambos os grupos morreram, além de 8 civis.
Atualmente existe uma zona desmilitarizada que compreende Idlib, Aleppo, Hama e Latakia, no norte da Síria, que separa os grupos rebeldes e islamitas das forças governamentais leais ao presidente Assad.
Idlib é a última província do país que é controlada em grande parte pelas facções armadas opositoras de várias tendências. EFE
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