Sultão Muhammad V renuncia após 2 anos no trono rotativo da Malásia
Bangcoc, 6 jan (EFE).- O rei da Malásia, o sultão Muhammad V, renunciou ao trono repentinamente e sem dar motivos neste domingo, após dois anos no cargo rotatório, conforme um breve comunicado do Palácio Real.
A Constituição estabelece que o rei, que ocupa o cargo de chefe máximo das Forças Armadas e cuja principal tarefa é representar o país em atos oficiais, é nomeado a cada cinco anos entre os nove sultões da Malásia de forma rotativa.
"O rei está pronto para voltar a trabalhar no desenvolvimento Kelantan junto ao governo do estado e o povo", apontou o comunicado do Palácio real.
Esta decisão inédita e que tem efeito imediato ocorre poucos dias depois de o monarca voltar ao trabalho depois de uma semana ausente para tratar uma doença não revelada.
A imprensa estrangeira informou em dezembro que o sultão Muhammad V se casou com a Miss Moscou 2015, Oksana Voevodina, de 25 anos, em novembro na capital da Rússia e que ela se converteu ao islã. O governo da Malásia não confirmou a notícia.
Muhammad V, de 49 anos e que sucedeu o rajá do estado de Kedah, Abdul Halim, assumiu o trono em 13 de dezembro de 2016.
A Malásia é dividida em 13 estados, sendo que nove contam com uma monarquia e seus reis formam o conselho, cujo nome oficial é Conferência das Regras. O rei é visto pelos muçulmanos do país, que respondem por 60% dos 28 milhões de habitantes, como o patriarca da etnia malaia, que é a majoritária.
A monarquia é facultativa em Negeri Sembilan e em Perak o trono é dividido em três ramificações da família real. Nos estados de Kedah, Kelantan, Johor, Perlis, Pahang, Selangor e Terengganu a coroa é hereditária. EFE
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