Trump visitará fronteira sul com o México esta semana
Washington, 7 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitará a fronteira sul do país com o México nesta quinta-feira para se reunir com as autoridades fronteiriças, anunciou nesta segunda-feira a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.
"O presidente Donald Trump viajará para a fronteira sul na quinta-feira para se reunir com quem está na primeira linha da crise de segurança nacional e humanitária. Em breve serão anunciados mais detalhes", afirmou Sanders na sua conta oficial do Twitter.
Nos últimos dias, Trump estudou a ideia de declarar emergência nacional através de uma ordem executiva para ter disponíveis os fundos que considera necessários para erguer um muro no limite com o México.
O presidente americano pretende assim destravar uma situação de desacordo com os democratas no Congresso que provocou o fechamento de um quarto da máquina de governo, que já dura 17 dias.
Além de insinuar que poderia declarar emergência nacional para ativar os fundos, Trump comentou a possibilidade de que o muro com o México não seja de concreto, mas de aço.
O governo está parcialmente fechado desde 22 de dezembro devido ao bloqueio na negociação entre republicanos e democratas no Congresso pela exigência de Trump que o projeto de orçamento inclua uma verba de mais de US$ 5,6 bilhões para financiar o muro fronteiriço.
A atitude inamovível de Trump com relação à construção do muro, que foi uma das suas principais promessas eleitorais, e a recusa contínua por parte dos democratas para pactuar sobre esta questão, levou o governo a estar parcialmente fechado por 17 dias.
Esta situação fez com que alguns meios de comunicação classificassem o momento atual como o pior do governo americano desde a chegada de Trump à Casa Branca, uma opinião que não agradou o governante.
A paralisia administrativa afeta agências de dez departamentos do Executivo, incluindo Transporte e Justiça; assim como dezenas de parques nacionais, que costumam ser uma grande atração turística.
Além disso, prejudica 800.000 dos 2,1 milhões de funcionários federais, que não receberão seus salários enquanto o governo permanecer fechado. EFE
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