UE procura solução para 49 imigrantes resgatados no Mediterrâneo
Bruxelas, 7 jan (EFE).- A União Europeia (UE) está procurando uma solução para os 49 imigrantes resgatados nas últimas semanas no mar Mediterrâneo por dois navios e que esperam ser amparados por algum país, disse nesta segunda-feira o porta-voz chefe da Comissão Europeia, Margaritis Schinas.
"Houve intensos contatos com uma série de países, também durante o fim de semana. Continuamos tentando encontrar uma solução para o rápido desembarque das pessoas a bordo do Sea-Watch 3 e do Sea-Eye", disse o porta-voz na entrevista coletiva diária da Comissão Europeia (CE).
Schinas afirmou que a CE informará hoje sobre o andamento desses contatos aos países da UE em reunião do Comitê de Representantes Permanentes (Coreper) do bloco, formado pelos embaixadores europeus.
O porta-voz também se referiu aos pedidos de ajuda do Executivo comunitário aos estados membros, começando pelo comissário europeu de Imigração, Dimitris Avramopoulos, para que contribuam com os esforços de desembarque e amparo dos imigrantes.
Para a CE, este último episódio demonstra que falta "mais solidariedade dos estados membros" e "uma solução previsível e sustentada" nesse âmbito.
Por outro lado, o porta-voz da CE elogiou o discurso do Papa Francisco, que ontem pediu aos líderes europeus que ponham fim à odisseia dos afetados.
Segundo Schinas, a CE acredita que durante a atual presidência da UE, que até o próximo dia 30 de junho será exercida pela Romênia, haverá avanços na negociação das políticas para tramitar a imigração, estagnada há anos.
Os 49 imigrantes estão no navio Sea-Watch 3, da ONG homônima, que recuperou 32 imigrantes há mais de duas semanas, entre os quais há três menores não acompanhados, assim como duas crianças pequenas e um recém-nascido.
Outros 17 imigrantes resgatados estão a bordo do "Professor Albrecht Penck", da ONG de Sea-Eye, desde o dia 29 de dezembro. EFE
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