Procurador-geral do Peru apresentará sua renúncia nesta terça-feira
Lima, 8 jan (EFE).- O procurador-geral do Peru, Pedro Chavarry, anunciou que nesta terça-feira apresentará sua carta de renúncia ao Conselho Superior da Procuradoria Geral, em meio à grave crise que enfrenta o Ministério Público peruano.
Em um comunicado no Twitter, Chavarry afirmou que tomou a decisão de renunciar "em prol da autonomia do Ministério Público e a fim de evitar que outras entidades também autônomas se vejam igualmente vulneradas inconstitucionalmente".
O fiscal reagiu desta maneira, a um projeto apresentado na última quarta-feira pelo presidente Martín Vizcarra, ao Congresso para declarar o MP em emergência, após a crise gerada pela decisão tomada por Chavarry, no dia 31 de dezembro, de destituir os promotores encarregados pelo caso Odebrecht no país.
Embora a pressão política e cívica tenha levado, dois dias depois, Chavarry devolver os cargos aos promotores Rafael Vela e José Domingo Pérez, até o momento se tinha negado a renunciar, o que também gerou um enfrentamento entre as bancadas do Congresso por sua continuidade à frente do Ministério Público.
No seu comunicado de segunda, Chavarry se considerou um "democrata com uma trajetória ampla e impecável na aplicação da justiça" e disse não querer ser "pretexto para que continuem estes atos ilegais contra a instituição" que representa.
"Eu estou chamando Conselho de Procuradores Supremos para o dia 08 de janeiro de 2019 como a data em que, por respeito a minha instituição, o amor de Deus e minha família, vou apresentar a minha carta de renúncia ao cargo de procurador-geral", ressaltou.
Após conhecer seu anúncio, o promotor supremo Tomás Gálvez disse à emissora "Canal N" que a Junta de Promotores aceitará a renúncia e nomeará um procurador-geral provisório. EFE
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