Khamenei afirma que EUA se equivocaram em todos os seus cálculos sobre o Irã
Teerã, 9 jan (EFE).- O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse nesta quarta-feira que os Estados Unidos erraram em todos os seus cálculos sobre o poder e o futuro da República Islâmica, e que as sanções econômicas atuais serão "um fracasso sem precedentes".
"Os equívocos dos cálculos dos EUA até hoje são uma realidade", disse o aiatolá em discurso em Qom por ocasião do aniversário do levantamento em 1978 da população desta cidade contra a dinastia Pahlevi.
Khamenei lembrou que o então presidente americano, Jimmy Carter, disse em Teerã dez dias antes da revolta de Qom que admirava o xá Mohamad Reza Pahlevi e que o Irã era "uma ilha de estabilidade".
Por sua vez, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, afirmou no ano passado que o Irã não chegaria a celebrar o 40º aniversário da Revolução Islâmica de 1979, que acontecerá em 11 de fevereiro deste ano.
Além disso, o líder supremo ressaltou que o regime islâmico está "fortalecido" apesar dos "arrogantes (americanos) encorajarem as pessoas a enfrentarem o sistema", qualificando os dirigentes dos EUA de "idiotas de primeira classe".
Quanto às sanções americanas, que entraram em vigor em agosto e novembro, Khamenei reconheceu que causam "alguns problemas para o país", mas se mostrou otimista.
"Os americanos dizem com alegria que as sanções atuais contra a nação do Irã não têm precedentes, mas, se Deus quiser, a nação iraniana lhes infligirá um fracasso sem precedentes na história", disse o aiatolá.
O presidente americano, Donald Trump, decidiu voltar a impor sanções ao Irã após retirar os EUA, em maio de 2018, do acordo nuclear multilateral de 2015, que a República Islâmica segue respeitando até agora.
Os outros signatários - Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha - ainda tentam salvar o pacto, que limita o programa atômico de Teerã em troca do levantamento das sanções internacionais. EFE
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