Parlamento britânico obriga governo a apresentar plano B do Brexit em 3 dias
Londres, 9 jan (EFE).- O Parlamento do Reino Unido aprovou nesta quarta-feira uma emenda que obriga o governo a apresentar um "plano B" do Brexit em três dias se o acordo de saída do país da União Europeia for rejeitado na votação da próxima terça-feira, dia 15 de janeiro.
A Câmara do Comuns aprovou - por 308 votos a favor e 297 contra - a emenda apresentada pelo deputado conservador Dominic Grieve, que diminui em 18 dias o tempo de reação do governo da primeira-ministra Theresa May se seu acordo não passar pela votação parlamentar na próxima semana.
A aceitação da iniciativa por parte do presidente da Câmara, John Bercow, causou grande aborrecimento entre os deputados conservadores, que alegaram que não há precedentes sobre emendas à agenda parlamentar proposta pelo governo.
Em virtude da lei britânica de saída da UE, e no caso de perder a votação de terça-feira, May contava com 21 dias para fazer uma declaração sobre suas futuras intenções e submetê-la à aprovação da Câmara nos seguintes 7 dias úteis.
No entanto, por uma margem de 11 votos, os parlamentares acordaram hoje acelerar esse processo e obrigar a primeira-ministra "a apresentar esses planos alternativos nos seguintes três dias úteis posteriores à votação, ou seja, antes de 21 de janeiro.
A votação da emenda aconteceu poucos momentos antes de o ministro do "Brexit", Steve Barclay, iniciar os cinco dias de debate sobre o acordo de saída da UE pactuado por May com Bruxelas.
Durante os próximos dias, os deputados deliberarão sobre o texto estipulado em 25 de novembro entre Londres e Bruxelas e que causou grande controvérsia no Reino Unido.
Tanto é assim, que a primeira-ministra decidiu cancelar a votação, prevista para 11 de dezembro na Câmara dos Comuns, em diante da perspectiva de uma humilhante derrota.
Finalmente, a decisão final será adotada na próxima terça-feira, mais de um mês depois dessa data inicial, um tempo no qual o Governo tratou de conseguir garantias adicionais ao tratado que convençam os deputados para apoiá-lo. EFE
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