"Polônia e Itália serão heróis da Primavera Europeia", diz Salvini
Varsóvia, 9 jan (EFE).- O vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, afirmou nesta quarta-feira em Varsóvia que "a Polônia e a Itália serão os heróis da nova Primavera Europeia" e protagonizarão "o ressurgimento dos valores europeus reais" para que "a Europa volte às suas raízes".
Polônia e Itália têm "valores comuns relacionados com a família, o desenvolvimento e o crescimento", explicou o político italiano.
Salvini fez estas declarações depois de se reunir com o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, e com o ministro do Interior desse país, Joachim Brudzinski.
O vice-primeiro-ministro italiano viajou hoje à capital polonesa dentro de uma rodada de contatos para criar um novo grupo no Parlamento Europeu que reunirá todos os partidos críticos com as políticas europeias atuais.
Salvini também se reunirá hoje com o líder do partido governante polonês, Jaroslaw Kaczynski, a quem presumivelmente oferecerá se unir à frente da "liberdade" que a Liga Norte e o Agrupamento Nacional francês preveem formar no Parlamento Europeu após as eleições de maio.
"Devido ao fato de o eixo franco-alemão ter dominado a Europa durante anos, buscamos um novo equilíbrio, uma nova energia", afirmou Salvini.
"Neste sentido, Polônia e Itália serão os heróis desta nova Primavera Europeia, deste renascimento do ressurgimento dos verdadeiros valores europeus, onde haverá menos finanças, menos burocracia, mais trabalho e mais família e, sobretudo, mais segurança", acrescentou Salvini.
O vice-primeiro-ministro italiano também defendeu na Polônia, um dos países mais católicos da UE, que a Europa volte "às suas raízes judias-cristãs, algo ao qual Bruxelas se nega de uma maneira irracional ao rejeitar os valores familiares".
"A Europa que será criada a partir de junho (após as eleições ao Parlamento Europeu de maio), levará todos a um ritmo e uma direção diferentes aos da Europa que hoje é administrada por burocratas", disse Salvini.
Na opinião do líder da Liga Norte, "os Estados devem poder proteger suas próprias fronteiras e seus próprios cidadãos sem interferências do exterior, daí a recusa da Itália a assinar o Pacto Mundial sobre Migração". EFE
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