Ataque de supostos separatistas no sul da Tailândia deixa quatro mortos
Bangcoc, 10 jan (EFE).- Quatro membros da Defesa Civil morreram nesta quinta-feira em um ataque cometido por separatistas em frente a uma escola no conflituoso sul da Tailândia, palco de enfrentamentos que já tiraram a vida de quase 7 mil pessoas desde 2004.
As vítimas faziam a patrulha durante a manhã em torno de um centro educativo da província de Pattani quando foram baleadas por vários rebeldes, confirmou à Agência Efe o tenente Wicha Nupannoi, da delegacia de Yarang, distrito onde aconteceu o incidente.
Os voluntários, que vestiam uniforme e portavam armas de grande calibre, eram encarregados, entre outros trabalhos, de fazer a segurança da chegada e partida dos professores, também ameaçados pelos insurgentes.
Os atentados com armas leves, assassinatos e ataques com explosivos são frequentes nas províncias de Pattani, Yala e Narathiwat, no sul da Tailândia, apesar do desdobramento de 40 mil membros das forças de segurança e da vigência do estado de exceção.
Quase 7 mil pessoas morreram em enfrentamentos nessa região desde que o movimento separatista muçulmano retomou a luta armada em 2004, depois de uma década de letargia, segundo a apuração da organização Deep South Watch.
A junta militar que governa a Tailândia tentou retomar conversas com veteranos militantes no exílio, das quais se distanciou parte da Frente Nacional Revolucionária, BRN em malaio, o principal grupo insurgente.
Os insurgentes de etnia malaia e fé muçulmana - a majoritária na região - denunciam a discriminação que sofrem por parte do Governo budista e exigem mais autonomia e inclusive a criação de um Estado islâmico que integre as três províncias que formaram o antigo sultanato de Patani e que a Tailândia anexou há um século. EFE
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