Em viagem pelo Oriente Médio, Pompeu é recebido por Sisi no Egito

Cairo, 10 jan (EFE).- O presidente do Egito, Abdul Fatah al Sisi, recebeu nesta quinta-feira a visita do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, que realiza uma viagem por nove países árabes do Oriente Médio.

Após a reunião, Pompeo afirmou pelo Twitter que o encontro foi "produtivo" e ressaltou que os Estados Unidos apoiam "firmemente" o Egito no seu compromisso de proteger a liberdade religiosa e na luta contra o terrorismo.

Pompeo deve conceder uma entrevista coletiva depois de se reunir com o ministro das Relações Exteriores egípcio, Sameh Shukri, e, mais tarde, fará um discurso na Universidade Americana do Cairo no qual abordará as políticas dos Estados Unidos no Oriente Médio.

Antes de chegar ontem à noite ao Cairo, o Departamento de Estado publicou um comunicado no qual destacou as "profundas" relações bilaterais e nque Washington "fomenta o progresso" do Egito em matéria de direitos humanos.

As relações entre EUA e Egito estão bem alinhadas desde que o Egito assinou a paz com Israel em 1979, o que levou os EUA a fornecerem ao país uma assistência militar que chega a US$ 1,3 bilhão anuais.

Após o golpe militar de 3 de julho de 2013 de Sisi, os laços se esfriaram e a ajuda militar foi temporariamente suspensa, mas desde então os vínculos têm se reconstruído, e a assistência foi reinstaurada em 2015.

Em 2017, o Departamento de Estado ordenou reter 15% do orçamento destinado ao Egito por preocupações sobre os direitos humanos, mas em julho do ano passado desbloqueou essa verba, que equivale a US$ 195 milhões.

A visita de Pompeo ao Egito faz parte de uma excursão por nove países árabes da região na qual o responsável da diplomacia dos Estados Unidos está explicando a decisão do presidente Donald Trump de retirar as tropas do seu país da Síria, anunciada em dezembro passado.

No início da excursão, Pompeo visitou na terça-feira a Jordânia e depois fez uma parada não anunciada no Iraque. Nos próximos dias, deve viajar para Bahrein, Emirados Árabes, Catar, Arábia Saudita, Omã e Kuwait. EFE