Empregados são acusados de roubar US$ 150 mil de Mugabe
Harare, 10 jan (EFE).- Três empregados de Robert Mugabe foram acusados de roubar cerca de US$ 150 mil em espécie de uma das propriedades do ex-presidente do Zimbábue, segundo informou a imprensa local nesta quinta-feira.
Os três trabalhadores foram detidos na cidade de Zvimba, a oeste de Harare, e compareceram na quarta-feira ao tribunal da cidade de Chinhoyi acusados de roubo, de acordo com o jornal "Herald", de gestão estatal.
Eles teriam roubado uma mala com o dinheiro enquanto realizavam as tarefas do lar e depois gastaram a quantia com a compra de automóveis, terrenos e gado, motivo pelo qual foram descobertos.
Após se apresentarem ao tribunal, os três foram postos e liberdade ao pagarem uma fiança de US$ 2 mil cada. A notícia repercutiu muito no país do sul da África.
Embora tenha renunciado ao cargo em novembro de 2017, Mugabe ainda recebe uma pensão estatal e, segundo apontaram alguns veículos de imprensa, o salário mensal gira por volta de US$ 13 mil.
O país africano começou a restringir as importações há dois anos a fim de promover a economia local e só recebe alguns produtos procedentes em sua maioria da vizinha África do Sul.
O Zimbábue adotou o dólar em 2009, no entanto, nos últimos anos o dinheiro desapareceu dos bancos, sendo quase impossível obtê-lo em caixas. EFE
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