EUA reiteram que não reconhecerão "posse ilegítima da ditadura" de Maduro
Washington, 10 jan (EFE).- O governo dos Estados Unidos não reconhecerão a "posse ilegítima da ditadura" do presidente venezuelano Nicolás Maduro e manterão sua pressão sobre esse "regime corrupto", afirmou nesta quinta-feira John Bolton, assessor de Segurança Nacional da Casa Branca.
"Os Estados Unidos não reconhecerão a posse ilegítima da ditadura de Maduro", assegurou Bolton em mensagem na sua conta no Twitter, em referência à cerimônia de posse do presidente venezuelano para seu novo mandato, que o manterá no poder até 2025.
Bolton ressaltou que os EUA "continuarão aumentando sua pressão sobre o regime corrupto, respaldando a Assembleia Nacional democrática, e exigindo democracia e liberdade na Venezuela".
Por sua parte, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, ressaltou em comunicado paralelo que "é hora que a Venezuela comece um processo de transição que possa restaurar a ordem democrática e constitucional através da realização de eleições justas e livres que respeitem a vontade do povo venezuelano".
Deste modo, Washington se soma à União Europeia (UE) e ao chamado Grupo de Lima, formado por Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia, em repúdio à posse de Maduro.
Embora só tenha enviado à posse um encarregado de negócios, o México tomou distância nesta quarta-feira do Grupo de Lima, cujos outros 13 países denunciaram, em uma declaração, que o processo eleitoral de 20 de maio de 2018 na Venezuela "carece de legitimidade".
Maduro tomou posse hoje de seu novo mandato acompanhado apenas por quatro chefes de Estado de países latino-americanos: o boliviano Evo Morales, o nicaraguense Daniel Ortega, o cubano Miguel Díaz-Canel e o salvadorenho Salvador Sánchez Cerén. EFE
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