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EUA tiveram em 2017 taxa de fertilidade mais baixa em 30 anos, diz relatório

10/01/2019 16h59

Atlanta (EUA), 10 jan (EFE).- A taxa de fertilidade nos Estados Unidos em 2017 foi a mais baixa nas últimas três décadas e as mulheres de origem hispânica foram as que registraram o número de nascimentos mais alto em comparação com outros grupos étnicos, de acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira.

Segundo o documento elaborado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), em 2017 foram registrados 3,85 milhões de nascimentos, o que representa o número mais baixo desde 1987.

O relatório afirma que, para alcançar os níveis de reprodução de substituição da população atual, a taxa de fertilidade deve ser de 2.100 nascimentos para cada 1.000 mulheres, um número que só foi registrado em dois estados do país, Dakota do Sul e Utah.

As mulheres de origem hispânica foram o único grupo étnico a alcançar ou superar esse número em 29 estados, de acordo com o estudo.

Atualmente, a taxa de fertilidade é de 1.765,5 para cada 1.000 mulheres, o que representa um índice 16% menor que o necessário para manter uma taxa populacional estável.

A taxa de fertilidade das latinas foi de 2.006,5, a das afro-americanas de 1.824.5 e a das brancas não hispânicas de 1.666,5, segundo o relatório.

Dakota do Sul foi o estado que registrou, no geral, a taxa de fertilidade mais alta em 2017, com 2.227,5 nascimentos, seguido por Utah (2.120,5), enquanto o Distrito de Columbia, onde fica a capital do país, foi o que registrou o índice mais baixo, com 1.421, de acordo com o relatório dos CDC.

A taxa de natalidade mais alta entre as mulheres de origem hispânica foi registrada no estado do Alabama, com 3.085 nascimentos, e a mais baixa em Vermont, com 1.200,5, seguido do Maine, com 1.281,5 gestações entre as mulheres deste grupo étnico.

No caso das mulheres brancas não hispânicas, o estado com maior taxa de fertilidade foi Utah, com 2.099,5, e o mais baixo foi o Distrito de Columbia, com 1.012,0.

Por último, as mulheres afro-americanas tiveram um índice de fertilidade maior no Maine, com 4.003,5 gestações, e o mais baixo no Wyoming, com 1.146, seguido da Califórnia, com 1.503,5. EFE