Pompeo afirma que EUA acabaram com 99% do califado na Síria
Cairo, 10 jan (EFE).- O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, garantiu nesta quinta-feira no Cairo que a campanha militar americana na Síria acabou com 99% do chamado "califado" que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) estabeleceu em 2014 nos territórios que controlava neste país e no Iraque.
"Derrubamos 99% do califado na Síria e vamos continuar neste caminho", disse o chefe da diplomacia americana em entrevista coletiva com o ministro das Relações Exteriores egípcio, Sameh Shukri, no Cairo, aonde chegou nesta quinta-feira como parte de uma excursão por vários países árabes do Oriente Médio.
Sobre a decisão de retirar as tropas americanas do norte da Síria, anunciada pelo presidente Donald Trump em meados de dezembro, Pompeo declarou que os EUA seguirão lutando contra o EI em toda a região, mas que na Síria farão de "forma diferente".
"É possível retirar as forças americanas da Síria e seguir com a nossa campanha arrasadora" contra os jihadistas, respondeu Pompeo a perguntas dos jornalistas.
"Seguimos lutando contra o EI em várias regiões, estamos comprometidos a evitar que o EI cresça", argumentou o secretário de Estado, ao dizer que não há contradições entre a decisão tomada por Trump e a realidade no local. Pompeu admitiu que a ameaça do terrorismo extremista segue presente e, por isso, os EUA continuarão lutando.
Shukri afirmou que o Egito é um parceiro dos EUA nessa luta e na coalizão internacional antijihadista, e destacou que "as capacidades do EI foram reduzidas em grande parte, mas a rede de organizações terroristas vai além disso".
O ministro egípcio destacou os vários braços do EI que operam em todos os países da região, assim como outros grupos islamitas, por exemplo, a Irmandade Muçulmana, declarada terrorista no Egito em 2013, depois de ter sido afastada do governo pelo Exército em julho desse ano.
Ambos destacaram a duradoura e estratégica relação que une Egito e EUA, que é "mais necessária que nunca", nas palavras de Pompeo, para fazer frente aos desafios enfrentados. EFE
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