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Católicos protestam contra Ronald Mcdonald crucificado em museu de Israel

11/01/2019 18h46

Jerusalém, 11 jan (EFE).- A Igreja Católica em Terra Santa pediu nesta sexta-feira que seja retirada do Museu de Haifa, no norte de Israel, obras que consideram "ofensivas", como uma que representa a crucificação do palhaço Ronald McDonald, mascote da rede de fast-food McDonald's.

"Entendemos que a exposição tem como objetivo criticar a sociedade de consumo, concordamos com essas críticas. No entanto, o uso abusivo dos fatos mais importantes da nossa religião cristã é inaceitável para muitos cristãos e não cristãos", declarou a Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa em comunicado.

A exibição motivou protestos na cidade contra as obras expostas que incluem uma "Barbie Virgem Maria" e seu companheiro "Ken" crucificado.

"Deploramos este comportamento para o maior símbolo do cristianismo de uma instituição que pretende servir a todos os cidadãos!", denunciam na nota.

Os representantes católicos responsabilizaram a prefeita de Haifa, Einat Kalisch-Rotem, pela exposição e exigiram uma ação para "destacar a importância da convivência entre componentes nacionais, étnicos e religiosos da cidade", de demografia mista com maioria de cristãos entre os árabes israelenses.

"Estamos fazendo esforços para encontrar uma solução que garanta o respeito aos símbolos religiosos", conclui o comunicado. EFE