Egito prorroga estado de emergência vigente desde 2017 por mais 3 meses
Cairo, 13 jan (EFE).- O Egito estendeu neste domingo por mais três meses o estado de emergência que está em vigor no país desde abril de 2017 e que outorga amplas prerrogativas às autoridades para investigar, prender e atuar contra qualquer suspeito.
A agência de notícias estatal "MENA" informou que o boletim oficial do Estado publicou o decreto presidencial que renova a vigência do estado de emergência em todo o país por um período de três meses, a partir de 15 de janeiro.
Segundo esse decreto, "as Forças Armadas e a Polícia estão encarregadas de tomar todas as medidas necessárias para fazer frente à ameaça do terrorismo e seu financiamento, manter a segurança em todo o país e proteger as propriedades públicas e privadas, assim como os cidadãos".
O estado de exceção foi renovado pela última vez em 15 de outubro do ano passado, depois de ter sido decretado pela primeira vez em abril de 2017, após dois brutais atentados contra igrejas cristãs coptas no norte do país, nos quais morreram dezenas de pessoas.
A Constituição do Egito só permite aplicar o estado de emergência durante seis meses consecutivos no máximo, por isso no ano passado o Parlamento deixou um intervalo de vários dias entre um período e outro para não descumprir a determinação.
As autoridades alegam que as medidas excepcionais são necessárias para fazer frente ao terrorismo no país, onde atua uma filial do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), chamada Wilayat Sina, na península do Sinai.
Além disso, as forças de segurança realizam operações contra outros grupos, entre eles a Irmandade Muçulmana, que esteve no poder entre meados de 2012 e meados de 2013, e foi declarada terrorista depois do golpe de Estado que acabou com seu governo. EFE
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