EUA denunciam "detenção arbitrária" de presidente do Parlamento da Venezuela
Washington, 13 jan (EFE).- O governo dos Estados Unidos denunciou neste domingo a "detenção arbitrária" do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, o opositor Juan Guaidó, como um "grave ataque" ao estado de direito no país pela "ditadura" do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
"Denunciamos a detenção arbitrária do presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, pelo chefe de inteligência venezuelana, Manuel Christopher Figuera. Convocamos as forças de segurança a defender a Constituição e os direitos do povo venezuelano. Os EUA e o mundo estão observando", disse Mike Pompeo, secretário de Estado americano, em sua conta do Twitter.
Em uma linha similar se expressou o assessor de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, que mostrou sua "contundente condenação" à detenção de Guaidó pela "ditadura" de Maduro.
"Estes atos de intimidação pela polícia secreta de Maduro patrocinada por Cuba, guiada pelo general Figueroa, representam um grave ataque ao estado de direito na Venezuela", disse Bolton na mesma rede social.
Guaidó foi interceptado nos arredores de Caracas quando se dirigia a um ato político por um grupo de agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), que, usando armas e capuzes, o "sequestrou" durante meia hora.
O presidente da AN afirmou que a detenção mostra o "desespero" do governo de Nicolás Maduro.
"Estão desesperados em Miraflores (sede do Executivo), não sabem quem dá as ordens", disse Guaidó.
Por sua vez, o ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, informou que este incidente foi um procedimento irregular e unilateral e que os agentes foram destituídos e uma investigação foi aberta para esclarecer o caso. EFE
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