Jordânia volta atrás e deixa no ar consultas de paz em Amã sobre Iêmen
Amã, 13 jan (EFE).- O Governo da Jordânia voltou atrás neste domingo e afirmou que ainda está "estudando" um pedido da ONU para sediar a segunda rodada de contatos de paz entre o Executivo iemenita e os rebeldes houthis.
A retificação do Ministério das Relações Exteriores jordaniano aconteceu minutos depois do anúncio da organização para o encontro em Amã na próxima quarta-feira.
"A solicitação da ONU está sendo tratada de acordo com seu objetivo original de contribuir para resolver a crise iemenita em coordenação com outros irmãos. A nossa resposta será enviada à ONU o mais rápido possível", disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado oficial.
O ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, disse na quinta-feira que o seu Governo tinha recebido uma solicitação do enviado da ONU para o Iêmen, Martin Griffiths, para realizar a reunião em Amã, cidade na qual está situada a sede da missão da ONU para o Iêmen.
A primeira rodada de conversas entre o Governo e os houthis aconteceu na Suécia no mês passado com o objetivo de pôr fim à guerra civil iniciada no final de 2014.
Nos últimos dias aumentou a tensão entre ambos os grupos pelas violações ao acordo de cessar-fogo na cidade de Al Hudaydah, negociado na Suécia e que entrou em vigor em 18 de dezembro, e pelas hostilidades da semana passada.
Na quinta-feira, os rebeldes houthis atacaram com um drone cheio de explosivos um desfile militar presidido pela cúpula do Exército militar na base de Al Anad, na província meridional de Lahij, próxima a Áden, cidade está localizado o Governo iemenita provisoriamente.
O chefe da Inteligência Militar do Exército iemenita, general-de-brigada Mohammed Salih Tamah, morreu hoje pelos ferimentos sofridos nesse ataque, segundo duas fontes consultadas pela Agência Efe.
No ataque morreram pelo menos outros quatro soldados e vários oficiais ficaram feridos, entre eles o chefe do Estado Maior do Exército iemenita, o general Abdullah Salem al Nakhai e seu adjunto, o general de brigada Salih al Zindani.
Depois do ataque, o enviado da ONU pediu aos rebeldes houthis e às forças governamentais que evitem uma escalada de violência. EFE
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