"Nunca trabalhei para a Rússia", diz Trump
Washington, 14 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que "nunca" trabalhou "para a Rússia", em resposta às informações do último fim de semana de que o FBI abriu uma investigação para saber se ele colaborava "secretamente" com Moscou.
"Nunca trabalhei para a Rússia", disse Trump aos jornalistas na Casa Branca, antes de seguir viagem a Nova Orleans para comparecer à convenção anual de fazendeiros.
"Não só nunca trabalhei para a Rússia, como acho que é uma desgraça fazerem essas perguntas porque é tudo uma grande e enorme fraude", ressaltou.
Trump comentava assim as informações reveladas pelo jornal "The New York Times" durante o fim de semana de que o FBI iniciou uma investigação para determinar se o presidente trabalhava "secretamente" para a Rússia, depois que demitiu o então diretor dessa agência de inteligência, James Comey.
De acordo com o jornal nova-iorquino, que cita de maneira anônima ex-funcionários do FBI e outras fontes ligadas à suposta investigação, a cúpula da agência de inteligência estava "preocupada" com o comportamento de Trump após a demissão de Comey.
"Se preocuparam tanto com o comportamento do presidente que começaram a investigar se ele já trabalhou em nome da Rússia contra os interesses americanos", apontou o jornal.
Os investigadores devem considerar se as ações de Trump constituíam uma possível ameaça para a segurança nacional dos EUA e determinar se o presidente estava trabalhando com pleno conhecimento para Moscou ou se, sem saber, tinha caído sob sua influência.
O FBI também investigou se Trump cometeu obstrução de Justiça com a demissão de Comey, dado que o presidente vinculou o funcionário à investigação sobre a influência russa no processo eleitoral dos EUA.
O procurador especial Robert Mueller investiga desde maio de 2017, de maneira independente ao governo, os possíveis laços entre membros da campanha de Trump e o Kremlin, que as agências de inteligência acusam de interferir nas eleições presidenciais de 2016 a favor do candidato republicano, além do suposto crime de obstrução de Justiça.
Trump criticou de maneira reiterada esta investigação, dizendo que é uma "caça às bruxas" sem nenhum fundamento. EFE
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