Ataque suicida do EI mata 7 civis e um soldado da coalizão no norte da Síria
Beirute, 16 jan (EFE).- Pelo menos sete civis e um soldado da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos morreram nesta quarta-feira em um ataque suicida reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no centro da cidade de Manbij, no norte da Síria.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que, além dos mortos, outros dez cidadãos ficaram feridos, assim como um soldado da coalizão, cujo estado é grave.
O suicida detonou seu colete de explosivos no interior do restaurante Qasr al Umara, no centro de Manbij, segundo a ONG, cuja sede se encontra no Reino Unido, mas que conta com uma ampla rede de colaboradores no terreno.
Além disso, o Observatório afirmou que um helicóptero retirou o corpo do soldado e dos feridos, que foram transferidos a hospitais da área do leste do Eufrates.
Até o momento, a aliança antijihadista não reagiu diante da informação das vítimas entre os seus membros.
Trata-se do primeiro ataque contra as forças da coalizão desde que os EUA anunciaram a retirada das suas tropas do leste do Eufrates, onde combate os extremistas.
Por sua parte, o porta-voz do Conselho Militar de Manbij, Shervan Derwish, disse na sua conta do Twitter que houve "uma explosão em um mercado de rua da cidade" de Manbij, onde a polícia russa também faz patrulhas, depois que as forças curdas se retiraram no início de janeiro em virtude de um acordo com o governo sírio diante do temor de uma ofensiva turca contra essa população.
Darwish informou que havia vítimas, mas também não precisou o número.
O Conselho Militar de Manbij é uma facção curda filiada às Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por curdos, e que controlava Manbij desde que expulsou o EI da cidade em 2016.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que prepara uma ofensiva em Manbij contra as milícias curdo-sírias Unidades de Proteção do Povo (YPG), grupo considerado terrorista por Ancara devido à sua vinculação com o proscrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Pouco depois da explosão, o EI assumiu a autoria do ataque suicida em um breve comunicado publicado pela agência Amaq, vinculada aos jihadistas e cuja autenticidade não pôde ser verificada. EFE
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