Presidente queniano confirma que 14 pessoas morreram no ataque em Nairóbi
Nairóbi, 16 jan (EFE).- O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, confirmou nesta quarta-feira que pelo menos 14 pessoas morreram no ataque cometido ontem contra um luxuoso complexo hoteleiro de Nairóbi, capital do país.
"Catorze vidas inocentes se perderam e outras pessoas ficaram feridas", ressaltou Kenyatta, afirmando em seguida que "todos os terroristas foram eliminados", em um pronunciamento na TV dirigido aos quenianos.
Kenyatta disse que a operação de segurança para encontrar os terroristas acabou, embora não tenha especificado quantos participaram do ataque contra o complexo 14 Riverside, no bairro de Westlands, no norte de Nairóbi.
O presidente especificou que mais de 700 civis foram resgatados pelas forças de segurança desde o início do ataque.
"O meu coração e de todo queniano está com cada homem e mulher inocente atingidos por uma violência sem sentido", lamentou o chefe de Estado, que desejou aos feridos "uma rápida recuperação".
O presidente explicou que hoje se reuniu com o conselho de segurança nacional do país e assegurou que "qualquer pessoa envolvida no planejamento, financiamento e execução deste ato ignominioso será perseguida".
Neste sentido, Kenyatta destacou que "a segurança é uma responsabilidade compartilhada entre os cidadãos e o governo", e pediu aos quenianos que informem as autoridades sobre "qualquer indivíduo ou ação suspeita que eles vejam no seu dia a dia".
O líder felicitou tanto as forças de segurança e equipes de emergência pela "rápida e efetiva atuação", e por ser um exemplo de "caráter compassivo e resiliente" do país.
"Somos um país governado por leis, regras e regulamentos, um país que abraça a coexistência pacífica. Acreditamos nestes valores", concluiu o presidente.
O grupo jihadista Al Shabab, da Somália, reivindicou a autoria do ataque - através do porta-voz Ali Dheere - em mensagem veiculada em sua emissora de rádio "Andalus" e afirmou: "Os não muçulmanos são nossos alvos e vamos matá-los onde se esconderem de nós. EFE
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