Bolsonaro diz que fará o possível para restaurar democracia na Venezuela
Brasília, 17 jan (EFE).- O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que seu governo fará o possível para que a democracia seja restabelecida na Venezuela e que os cidadãos do país vizinho possam viver em liberdade.
Bolsonaro recebeu hoje o presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela no exílio, Miguel Ángel Martín. Antes, um grupo de opositores do regime de Nicolás Maduro se reuniu com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, delegados dos países do Grupo de Lima e da embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
Em vídeo divulgado pela presidência da República, Bolsonaro pediu que os venezuelanos "resistam" porque a "solução chegará em breve".
Na gravação, Bolsonaro diz que o Brasil se sente "envergonhado" pela situação enfrentada pelos venezuelanos, dizendo o país é em parte responsável pela eleição de Maduro como presidente.
"Sabemos como esse desgoverno chegou ao poder, inclusive com a ajuda de presidentes que o Brasil já teve, como Lula e Dilma, e isso nos torna em parte responsáveis pela situação", afirmou Bolsonaro.
"Então, ao povo da Venezuela, a gente pede resistência, muita fé. E eu acredito que a solução virá brevemente", disse o presidente.
Depois da reunião com Araújo, dois dos opositores que vieram ao Brasil, o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma e o ex-presidente da Assembleia Nacional Julio Borges, pediram que o Grupo de Lima e os Estados Unidos reconheçam Juan Guaidó, atual líder do parlamento venezuelano, como "presidente legítimo temporário" do país.
Segundo eles, como o parlamento declarou o presidente do país, Nicolás Maduro, como "usurpador do poder" e não reconheceu o novo mandato que ele assumiu na última quinta-feira, a Constituição diz que o presidente da Assembleia Nacional deve assumir o poder.
"Guaidó é, por força da Constituição venezuelana, pelos artigos 233, 333 e 350, o legítimo presidente temporário. E pedimos que seja reconhecido como tal pelo Brasil e por toda comunidade internacional", disse Ledezma. EFE
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