Mídia americana diz que EUA pretendem sofisticar rede de defesa de mísseis
Washington, 17 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende ampliar o alcance e a sofisticação da sua rede de defesa de mísseis diante dos avanços de países como a Coreia do Norte e Irã, informou o jornal "The Washington Post".
De acordo com a matéria, Trump apresentará nesta quinta-feira a nova estratégia do Pentágono, um plano que irá significar a primeira atualização da doutrina de defesa de mísseis dos EUA em nove anos.
O jornal citou o avanço da Coreia do Norte e do Irã na produção de mísseis balísticos e a inovação da Rússia e a China nesta matéria, incluindo a fabricação de mísseis de curto alcance e veículos aéreos hipersônicos, como os pontos que motivaram o governo de Trump a atualizar sua estratégia de defesa.
A resposta do governo dos EUA para estas ameaças vai pedir "novos investimentos urgentes", segundo o jornal, em tecnologias de defesa de mísseis em todas as áreas, criando assim uma enorme rede de sensores capaz de rastrear mísseis quando esses forem lançados.
O "Post" também ressalta que um maior desenvolvimento deste tipo de lasers de alta energia poderia dar aos Estados Unidos uma forma rentável de destruir mísseis poucos depois de seu lançamento.
"Estamos ampliando o alcance do que estamos preparados para nos defender", afirmou um alto funcionário do governo americano, em uma conversa com jornalistas, segundo o jornal.
Apesar de ter sido assumido que este plano de defesa seria publicado há um ano, a Casa Branca e o Pentágono decidiu repensar a estratégia para lidar com ameaças além da Coreia do Norte e Irã.
Ainda de acordo com a reportagem, as negociações em curso sobre o desarmamento nuclear de Pyongyang também causou o atraso no anúncio das táticas do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Nos últimos meses, o Pentágono realizou com sucesso dois testes de seu sistema de mísseis, o que é um alívio para os militares dos EUA, depois que no ano passado foram registrados dois fracassos em exercícios de intercepção de mísseis balísticos. EFE
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