Contas no Twitter e site do ELN são suspensos após atentado em Bogotá
Bogotá, 18 jan (EFE).- As contas no Twitter e o site do Exército de Libertação Nacional (ELN) foram suspensos nesta sexta-feira após a guerrilha ter sido responsabilizada pelo governo da Colômbia de ser responsável pelo atentado que ontem matou 21 pessoas em uma escola da Polícia Nacional em Bogotá, capital do país.
Os perfis mais utilizados pelos guerrilheiros, incluindo a principal do ELN e a da delegação que negociava um acordo de paz com o governo colombiano, foram suspensos pelo Twitter após o ataque.
A rede social também tirou do ar a conta do líder guerrilheiro conhecido como "Uriel", que atua no departamento de Choco. Ele se apresentava como a "voz editorial" da Frente de Guerra Ocidental Omar Gómez, um grupo ligado ao ELN, e tinha ganhado muito protagonismo no Twitter nos últimos meses.
No entanto, algumas contas vinculadas ao ELN seguem no ar.
O governo da Colômbia responsabilizou os guerrilheiros de serem responsáveis pelo atentado contra uma escola de cadetes da Polícia Nacional ontem. Em 2017, o ex-presidente Juan Manuel Santos iniciou um processo de paz com o ELN, mas as negociações estão suspensas e dificilmente serão retomadas depois do ataque.
O site da guerrilha também foi fechado, mas a página do Facebook da delegação do ELN continua no ar.
O ministro de Defesa da Colômbia, Guillermo Botero, afirmou que o autor material do atentado foi José Aldemar Rojas Rodríguez. Segundo ele, o guerrilheiro estava no ELN desde 1994, era conhecido por ter conhecimento de explosivos e perdeu uma das mãos em um acidente.
As autoridades colombianas prenderam na manhã de hoje um homem que teria ligação com o ataque. Ele foi identificado como Ricardo Andrés Carvajal e, segundo áudios coletados pela procuradoria-geral do país, seria cúmplice de Rodríguez no atentado.
Em fevereiro do ano passado, diversas contas do ELN no Twitter foram suspensas depois de o grupo ter anunciado que faria uma "greve armada", nome dado à atividade criminosa dos guerrilheiros.
Durante esse tipo de ação, eles restringem a circulação de veículos e pessoas, além de controlar o comércio das regiões onde atuam. EFE
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